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Priscila Fantin trabalhou como garçonete para fugir da fama; entenda
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Priscila Fantin trabalhou como garçonete para fugir da fama; entenda

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Anamaria
26/01/2024 21h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16016474/original/open-uri20240126-56-v5b32s?1706303165
©Foto: Reprodução/Instagram
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Priscila Fantin revelou que aos 28 anos de idade, deixou a carreira artística para trabalhar como garçonete em Paris, na França, após ter sintomas de uma depressão profunda. A declaração foi feita ao podcast de Tati Bernardi, para o UOL.

“Comecei a ter pânico, mania de perseguição, não conseguia pegar elevador, eu tinha medo do mundo. Eu estava achando tudo estranho e falei: ‘Vou sair de onde me conhecem pra ver se é isso mesmo. Se a fama, as pessoas, estão nesse lugar de me oprimir dessa forma‘”, contou a atriz.

Ela passou três meses da capital francesa, mas acabou voltando ao Brasil. "Voltei com uma consulta marcada com uma psiquiatra indicada pela Globo. Fui diagnosticada com depressão avançada. Fiquei reclusa por um mês, tentando melhorar, até consegui aprender a lidar", compartilhou.

SUCESSO NA TV

A presença em diversos papéis de destaque fez com que Priscila começasse a deixar a vida pessoal de lado. “Eu saía da gravação, que às vezes durava 12/14 horas, e ainda tinha uma entrevista para dar, uma foto para fazer, texto para estudar…”, relembrou em entrevista ao Vênus Podcast.

Segundo ela, o trabalho começou a dominar sua rotina a ponto de não se reconhecer mais longe das personagens. “Eu tinha o meu horário para cumprir e o texto me falava o que a personagem sentia ou não sentia. Então, eu mesma não sabia o que eu tinha que sentir sem ser a personagem (...) Quando eu não tinha trabalho, eu ficava totalmente perdida”.

Em 2008, quando estreou o programa ‘Priscila no País das Maravilhas’, a atriz recebeu o diagnóstico de depressão. “Eu entendi que a depressão foi um lugar pra eu falar ‘Calma, quem é você? Vamos viver a vida pessoal, ter experiências pessoais (...) vai experimentar as coisas e tals’. Aí eu aprendi a lidar”.

É como se eu tivesse encontrado uma forma de não sentir aquela dor e a estagnação da depressão, mas eu não fui na raiz do problema. Eu não me curei daquilo, eu só aprendi a lidar e tinha muita fuga. Fuga em bebida, fuga em pessoas, em amigos…”.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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