Rodrigo Simas diz que ficou aliviado após assumir bissexualidade: “Sociedade hipócrita”
Anamaria
Rodrigo Simas assumiu publicamente que é bissexual há poucos meses e está colhendo os frutos de sua revelação – conforme afirmou em entrevista a Splash UOL, na última sexta-feira (1º). O namorado de Agatha Moreira declarou que está mais feliz e livre para criar artisticamente.
"Fiquei feliz de falar sobre a minha sexualidade, tanto por uma libertação, mas também por ter respondido essa pergunta dentro de um teatro... A arte tem me libertado", começou o ator de 31 anos.
Em seguida, Simas fez críticas à visão antiquada da sociedade sobre os padrões: "Falar sobre isso é uma felicidade de não precisar me enquadrar numa sociedade que, muitas vezes, é hipócrita, das pessoas não conseguirem ser o que elas são simplesmente por serem assim".
Ele completou, em menção ao atual momento de sua carreira e vida pessoal: "Tudo calhou de ser um momento propício para mim. Muita gente vive essa trava e medo. Cada um tem o seu momento certo de conseguir expor o que tem que expor".
Vale destacar que Rodrigo Simas já havia falado sobre a importância de normalizar todas as sexualidades em entrevista recente ao ‘Fofocalizando’. "Claro, cada um tem o seu tempo. E que isso não seja um tabu, cada vez que a gente comece a falar mais e pra isso não virar assunto como vira nesse momento", disse.
RELACIONAMENTO ABUSIVO
Agatha Moreira revelou ter vivido um relacionamento abusivo na adolescência, o qual manteve em segredo de sua família na época. A atriz, atualmente namorando com Rodrigo Simas, afirmou que não percebia os abusos de seu então namorado.
"Eu fingia estar bem para minha família e meus amigos. Era muito jovem e não tinha ideia do que era um relacionamento abusivo. Então, não pedi ajuda", desabafou em uma entrevista ao O Globo.
Atualmente, como feminista, a atriz de 'Terra e Paixão' afirma ser capaz de identificar um relacionamento abusivo e não tolera mais comportamentos abusivos por parte de parceiros. O relacionamento de Agatha e Rodrigo Simas já dura cinco anos.
"Acho importante falar sobre isso, para que outras meninas não se submetam a essas situações. Como mulher feminista, não passo mais a mão na cabeça de abusadores", declarou.