Valesca Popozuda admite não gostar de ser símbolo sexy: ‘Me incomodava’
Anamaria
Valesca Popozuda, um dos grandes nomes do funk, atingiu o auge nos bailes ao longo dos anos 2000. Aos 45 anos, a cantora revisita o início de sua carreira, quando foi rotulada como 'sex symbol', um rótulo que, segundo ela, gerava desconforto.
“Eu tinha muitos homens héteros como público. Tinha essa coisa de ser símbolo sexual, né? E isso me incomodava”, admitiu em entrevista ao portal Gay Blog. Sua busca por um público feminino mais amplo começou após seguir carreira solo: “Eu queria trazer as mulheres para perto de mim. Queria que elas estivessem na frente do palco e eu conquistei isso na minha carreira solo. ‘Beijinho no ombro’ foi um ponto de virada que trouxe toda família.”
Conhecida como ícone da comunidade LGBTQIAP+, Valesca destacou sua bissexualidade e agradeceu o apoio incondicional dos fãs: “Eu sempre serei grata ao público LGBTQIAP+ pelo acolhimento e sempre serei uma aliada a defender as causas e lutas. O ‘B’ que faço parte não é de biscoito. O Brasil está avançando, mas ainda temos um caminho longo pela frente.”
DESABAFO E AFASTAMENTO DAS REDES SOCIAIS
Valesca Popozuda preocupou os fãs ao anunciar uma pausa em sua conta no Twitter. Em um desabafo, ela mencionou eventos recentes do mundo dos famosos que a afetaram, ressaltando seu mal-estar diante dos acontecimentos. Contudo, a cantora continua ativa no Instagram.
Em sua mensagem, Valesca expôs seus sentimentos: “Eu amo o Twitter, acho aqui a melhor rede social, mas não estou bem. É a primeira vez que falo isso abertamente com o coração livre e saudável mentalmente para vocês.” A funkeira, conhecida por hits como “Beijinho no Ombro” e “Mó Negoção”, mencionou a tragédia durante um show da cantora Taylor Swift e brigas entre fã-clubes de reality shows, citando esses eventos como parte do motivo para o seu afastamento temporário da plataforma.