21 anos após o assassinato dos Von Richthofen: o que aconteceu com os envolvidos?

No próximo dia 27, será disponibilizado no Prime Video, a plataforma de streaming da Amazon, o terceiro filme sobre o caso Von Richthofen. 

Intitulado de "A Menina que Matou os Pais - A Confissão", a produção será uma sequência dos dois filmes baseados no crime brasileiro que foram lançados de forma conjunta no site em 2021 — "A Menina Que Matou os Pais", e "O Menino que Matou Meus Pais" —, e trouxeram Carla Diaz e Leonardo Bittencourt nos papéis de Suzane e seu namorado, Daniel Cravinhos. 

No novo filme de true crime a respeito do assassinato de Marísia e Manfred von Richthofen, são mostrados os eventos que estiveram por trás da investigação policial que revelou quem eram os culpados pelo duplo homicídio. 

Com a proximidade da chegada desta outra produção cinematográfica a respeito do caso, relembre por onde andam os três condenados pelo crime: 

Suzane von Richthofen 

Após ser submetida a um julgamento em 2002, a filha das vítimas e mandante dos assassinatos recebeu uma pena de 39 anos de prisão.

Porém, diante do bom comportamento na cadeia, conseguiu se eleger para o regime semiaberto em 2015. Com isso, Suzane tinha direito a quatro das chamadas "saidinhas temporárias" a cada ano, segundo informado pelo G1. 

Já em janeiro deste ano, depois de duas décadas atrás das grades, a condenada conseguiu uma progressão de pena para o regime aberto, em que têm direito a sair de casa durante o dia para trabalhar ou estudar. À noite, por outro lado, ela precisa retornar à Prisão Albergue Domiciliar em que está hospedada. 

Pouco após recuperar sua liberdade, Suzane von Richthofen, que se mudou para o interior paulista, abriu seu ateliê de costura. A marca, denominada de "Su entre linhas", é divulgada através das redes sociais. Nesta nova etapa de sua vida, ela vende peças bordadas à mão. 

Outro detalhe é que a criminosa que matou seus pais realiza um curso superior na área de biomedicina. Ela é estudante da Faculdade Sudoeste Paulista (UniFSP). 

Daniel Cravinhos 

O homem que namorava Suzane na época dos homicídios recebeu uma sentença de 39 anos e 6 meses atrás das grades. Ele também se destacou no presídio por bom comportamento, de forma que conseguiu se habilitar para o regime semiaberto em 2013, e para o aberto em 2018. Hoje em dia, portanto, o criminoso cumpre o restante de sua pena em liberdade. 

Conforme repercutido pelo UOL, ele trabalha pilotando e customizando motos para a prática do esporte de motociclismo de velocidade. Ao jornalista Ullisses Campbell, Daniel revelou que não tem vontade de entrar em contato com sua ex-namorada, e que se arrepende de ter envolvido o irmão, Cristian, no crime. 

Outro detalhe é que o condenado pelos assassinatos do casal von Richthofen se casou neste meio tempo. Ele iniciou seu matrimônio com Alyne Bento, a filha de uma guarda penitenciária, ainda em 2014, quando estava preso. O relacionamento, no entanto, não foi bem-sucedido, terminando em divórcio no ano de 2022.

Cristian Cravinhos

O irmão mais velho de Daniel foi sentenciado a 38 anos de prisão por sua participação no duplo homicídio dos pais de Suzane. Dos três condenados, ele foi o primeiro a conseguir se eleger para o regime aberto, o que ocorreu ainda em 2017. 

No entanto, ele acabou preso novamente em 2018, quando foi indiciado por corrupção após se envolver em uma briga de bar e tentar subornar os policiais que o flagraram.