A opinião de James Cameron sobre o polêmico Emilia Pérez: 'O que vi...'
Aventuras Na História
O cineasta James Cameron, conhecido por obras icônicas como "Titanic" e "Avatar", manifestou seu entusiasmo pelo polêmico filme Emilia Pérez.
O filme narra a história de Rita (interpretada por Zoe Saldana), uma advogada insatisfeita que se vê presa em uma firma que prioriza a encobrimento de crimes em detrimento da justiça.
Cansada dessa realidade, Rita recebe uma proposta inesperada que pode mudar sua vida: ajudar Juan Del Monte, um chefão do narcotráfico, a desaparecer e assumir uma nova identidade como Emilia Pérez.
A opinião de Cameron
Em recente entrevista ao canal Ringer Movies, o diretor revelou ter assistido à produção indicada ao Oscar em, pelo menos, três ocasiões.
"O que vi que explodiu minha cabeça foi Emilia Pérez. Eu já assisti ao filme três vezes", afirmou o cineasta ao veículo. "Ele simplesmente não é como qualquer outro filme que tenha sido feito, sabe? Digo, é ousado, é desafiador, é visionário. É lindamente executado. É um filme lindo".
Polêmica
No entanto, Emilia Pérez não está livre de controvérsias. Recentemente, ressurgiram postagens antigas da protagonista, Karla Sofía Gascón, na rede social X, nas quais ela fez comentários polêmicos sobre o caso de George Floyd, que faleceu em 2020 durante uma abordagem policial em Minneapolis. Gascón afirmou: "Eu realmente acredito que poucos se importaram com George Floyd, um golpista viciado em drogas".
A atriz também criticou a cerimônia do Oscar de 2021, realizada durante a pandemia de covid-19. Ela afirmou que o evento mais se assemelhava a um "festival afro-coreano" do que uma premiação.
"Cada vez mais o Oscar parece uma cerimônia de filmes independentes e de protesto, não sabia se estava assistindo a um festival afro-coreano, a uma manifestação do Black Lives Matter ou ao 8M", publicou Sofía.
O drama musical também aborda questões sobre identidade de gênero no contexto do tráfico de drogas mexicano, gerando debates acalorados especialmente entre o público mexicano.
Jacques Audiard, o diretor francês do filme, defendeu a obra durante uma entrevista à CNN Español, reconhecendo que alguns elementos podem ter causado escândalo entre os mexicanos e pedindo desculpas por isso.