Home
Entretenimento
'Ainda Estou Aqui' teve vilão inspirado em personagem de Tarantino, revela ator
Entretenimento

'Ainda Estou Aqui' teve vilão inspirado em personagem de Tarantino, revela ator

publisherLogo
Aventuras Na História
22/01/2025 12h52
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16445756/original/open-uri20250122-56-t9dzp8?1737550581
©Getty Images / Divulgação
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

'Ainda Estou Aqui' se destacou nos últimos meses como um filme brasileiro que vem conquistando grande atenção internacionalmente, garantindo inclusive uma estatueta do Globo de Ouro a Fernanda Torres.

No longa, acompanhamos a verdade brutal vivida por uma família durante os horrores da ditadura militar brasileira, sendo esta uma história inspirada na vida da família do autor do livro que inspirou o longa, Marcelo Rubens Paiva.

+ Ainda Estou Aqui: Veja diferenças entre a história real e o filme

E para transmitir o terror vivido pela família Paiva no filme, o ator Luiz Bertazzo, que interpreta o agente Schneider, que ocupa a casa dos Paiva quando Rubens (Selton Mello) é levado para um interrogatório, se inspirou em um personagem bastante icônico e influente na história do cinema: o grande vilão de um dos mais populares filmes de Quentin Tarantino.

"O Walter tinha uma ideia muito concreta sobre essa cena na casa. Quando ensaiamos, pela primeira vez, as cortinas se fechando, entendi o sentimento de destruição daquele lar, daquele sonho de Brasil", contou Bertazzo em entrevista à Rolling Stone Brasil.

O horror tinha que estar justamente na sensação de perigo por aquilo que não estava explícito, esse é mais um dos mecanismos de tortura dos agentes da ditadura: 'a falta de respostas'", acrescenta o ator.

Referência

Para incorporar um vilão de um dos períodos mais sombrios da história do Brasil, Bertazzo acabou se baseando não só no verdadeiro agente descrito no livro 'Ainda Estou Aqui', mas também em um vilão de um dos momentos mais sombrios da história da humanidade: o coronel nazista Hans Landa, interpretado por Christoph Waltz no filme 'Bastardos Inglórios' (2009).

Christoph Waltz como o coronel Hans Landa em 'Bastardos Inglórios' (2009) / Crédito: Reprodução/Universal Pictures

"Se o militar fosse feito de forma violenta e bruta, poderia afastar o espectador, torná-lo um clichê, uma alegoria da violência. Quanto mais próximo ao cotidiano daquela casa, mais perigosos eles pareceriam", explica Bertazzo na entrevista. "Cheguei a rever o Christoph Waltz como o coronel nazista em 'Bastardos Inglórios', para ter onde apontar a bússola, e depois busquei encontrar a forma de um sujeito que poderia ser um vizinho, um familiar, alguém próximo, à espreita", conclui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também