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Ainda Estou Aqui vence o Oscar de 'Melhor Filme Internacional'
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Ainda Estou Aqui vence o Oscar de 'Melhor Filme Internacional'

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Aventuras Na História
03/03/2025 02h58
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©Getty Images e Divulgação
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O cinema brasileiro foi agraciado com o Oscar de 'Melhor Filme Internacional', conquistado pelo longa-metragem "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles. A premiação, que ocorre neste domingo, 2, é considerada uma das mais prestigiosas do cenário cinematográfico mundial.

"Ainda Estou Aqui" competiu com obras significativas: "The Girl With the Needle" (Dinamarca), "Emilia Pérez" (França), "A Semente do Fruto Sagrado" (Alemanha) e "Flow" (Letônia).

O filme 

O filme "Ainda Estou Aqui" compreende uma adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, trazendo à tona a história inspiradora de sua mãe, Eunice Paiva, durante os tumultuados anos da ditadura militar no Brasil.

Situada no contexto de 1970, a narrativa revela a drástica transformação na vida de Eunice após o sequestro de seu marido, Rubens Paiva, que foi levado pelo regime autoritário.

Confrontada com a perda e a dor, Eunice, interpretada pelas atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, se vê compelida a abandonar sua vida pacata como dona de casa e se reinventa como uma fervorosa defensora dos direitos humanos.

A luta incansável dela em busca da verdade sobre o paradeiro do esposo não apenas evidencia seu papel como ativista, mas também expõe as duras realidades enfrentadas por milhares de famílias brasileiras sob o jugo da repressão militar.

"Rubens é levado de casa na frente da mulher e dos filhos. É sequestrado e preso, porque foi levado de maneira ilegal, sem uma ordem, sem uma justificativa, sequer legal para isso. Sai de casa dirigindo o próprio carro, e é levado ao DOI-CODI, e nunca mais é visto com vida. Ele é torturado por cerca de 24 horas, pouco mais do que isso, e é assassinado sob tortura. E depois tem a monstruosidade do corpo dele ser enterrado e desenterrado várias vezes pelo Rio de Janeiro para que o corpo fosse ocultado. A ditadura sabia que não podia entregar um corpo todo violentado de uma pessoa que tinha saído de casa, saudável, e da qual tinham várias testemunhas do momento em que ele saiu de casa, foi levado pelos militares", explica Juliana Dal Piva, autora de 'Crime sem castigo: Como os militares mataram Rubens Paiva', à AH.

Com uma história emocionante, "Ainda Estou Aqui" pode ser assistido nos cinemas brasileiros.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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