Home
Entretenimento
Amedeo Modigliani: O amor e a tragédia através do olhar de um artista
Entretenimento

Amedeo Modigliani: O amor e a tragédia através do olhar de um artista

publisherLogo
Aventuras Na História
29/12/2024 13h00
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16429074/original/open-uri20241229-18-jevruk?1735477398
©Domínio Público
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

O artista sem mestres e sem discípulos. Assim chegou a ser definido o pintor e escultor italiano, Amedeo Modigliani (1884- 1920), por alguns críticos. Fiel à própria visão figurativa de arte, ele conseguiu desenvolver um estilo que, embora tenha se revelado escandaloso durante sua vida, hoje é amplamente reverenciado e reconhecido, ocupando um lugar fundamental na História da Arte.

+ Van Gogh: um homem que via beleza na vida

Os mistérios desses olhos

Em suas principais obras, retratou mulheres em imagens longilíneas, com pescoços compridos, rostos ovais (à maneira das máscaras africanas) e, em sua maioria, com olhos vagos, escuros, sem pálpebras ou pupilas.

Essa característica no olhar foi se tornando mais frequente depois de o italiano se mudar para Paris, em 1906. Sobre isso, Modigliani chegou a dizer que pintaria os olhos quando encontrasse a essência da pessoa retratada — algo que ele buscava intensamente em sua vida tão rica quanto trágica.

Não à toa, muitos diziam que as figuras de olhar vazio poderiam ser frutos de uma angústia existencial, de seu alcoolismo e de sua luta incessante contra a tuberculose, uma batalha que ele perderia aos 35 anos.

Modigliani também ficou famoso por seus nus, a principal razão dos escândalos contra a sua arte. Em 1917, por exemplo, a polícia fechou sua primeira e única exposição a poucas horas da abertura, alegando que a série de nus exposta era chocante e obscena.

+ Só foi exposto 129 anos depois: L'Origine du monde, o mais polêmico quadro da história da arte

Pintura de Jeanne Hébuterne feita por Amedeo Modigliani - Reprodução

Neste mesmo ano, Modi — como era chamado pelos íntimos — produziu o retrato de sua esposa, Jeanne Hébuterne, que, um dia depois da morte do marido, sem suportar a dor da perda, se jogou do quinto andar grávida de oito meses. Ao pintá-la, ele pintou seus olhos.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também