Documentário sobre o caso Eloá ganha data de estreia na Netflix
Aventuras Na História

A Netflix anunciou na última quinta-feira, 16, o documentário “Caso Eloá – Refém ao Vivo“, que estreia marcada para 12 de novembro. A produção, que acaba de ganhar trailer, pôster e primeiras imagens, apresenta trechos inéditos do diário de Eloá Pimentel, além dos relatos emocionantes do irmão Douglas e da amiga Grazieli Oliveira, que falam publicamente sobre o crime pela primeira vez. O documentário também reúne depoimentos de jornalistas e autoridades que acompanharam o caso, reconstruindo os acontecimentos que chocaram o país em outubro de 2008.
O sequestro de Eloá, então com 15 anos, pelo ex-namorado Lindemberg Alves, de 22, em Santo André (SP), foi transmitido ao vivo por diversos canais de televisão, mobilizando o Brasil. Foram 100 horas de negociações com a polícia, acompanhadas por entrevistas, especulações e forte cobertura da mídia, que transformaram a tragédia em um dos episódios de cárcere privado mais marcantes da história nacional.
Com direção geral de Cris Ghattas e roteiro de Tainá Muhringer e Ricky Hiraoka, “Caso Eloá – Refém ao Vivo” é uma produção da Paris Entretenimento, com produção executiva de Carol Amorim, Fabi Vanelli e Laura Boorhem, e produção de Andre Fraccaroli, Marcio Fraccaroli e Veronica Stumpf.
O caso
O sequestro começou no dia 13 de outubro, quando o ex-namorado de Eloá, Lindemberg Alves invadiu o apartamento em que a jovem morava. Armado, ele ameaçou a garota, a melhor amiga dela, Nayara Rodrigues e mais dois colegas de escola que juntos faziam uma atividade escolar. Exigindo que a ex voltasse para ele, liberou parte das vítimas. Começariam então as negociações, que ganharam atenção da imprensa nacional. As conversas, no entanto, não avançaram e o sequestro se arrastou por mais de 100 horas.
No dia 17 de outubro, a polícia decidiu invadir o apartamento em que a jovem estava sendo mantida refém. Durante o confronto, Lindemberg atirou em Eloá e Nayara, que havia retornado ao apartamento durante as negociações. As duas foram levadas para o hospital, mas Eloá acabou tendo morte cerebral no dia seguinte. Já o sequestrador foi levado preso após a invasão.

