Documentarista detalha ‘família mais incestuosa do mundo’, que vive nos EUA
Aventuras Na História
Um documentarista revelou a história da família mais consanguínea do mundo. Se trata da história de pessoas que residem na região dos Apalaches nos Estados Unidos, com um alto grau de parentesco consanguíneo. A família Whittaker, que vive na cidade de Odd, na Virgínia Ocidental, é composta por aproximadamente 300 membros, muitos dos quais têm alguma forma de deficiência física ou mental.
Mark Laita, que também é fotógrafo, mostra como a história da família Whittaker é um exemplo extremo do problema do casamento entre parentes próximos. Os membros da família são descendentes de um casal que se casou em 1800 e tiveram 14 filhos. Esses filhos se casaram com seus primos e, assim, a família foi se expandindo, com muitos casamentos entre primos, tios e sobrinhos.
A alta taxa de consanguinidade na família levou a problemas genéticos graves, incluindo deficiências intelectuais, físicas e deformidades físicas. Alguns membros da família têm apenas metade do tamanho normal do cérebro, enquanto outros sofrem de doenças raras, como a síndrome de Silver-Russell.
Problemas sociais
O documentarista enfatiza como a falta de acesso à educação e a um sistema de saúde adequado contribuiu para a perpetuação da consanguinidade na família Whittaker. Além disso, a pobreza e o isolamento geográfico da região dos Apalaches tornaram difícil para os membros da família encontrar parceiros fora da própria família.
Embora a consanguinidade seja um problema em todo o mundo, a história da família Whittaker é um exemplo extremo da natureza prejudicial do casamento entre parentes próximos. O fotógrafo destaca a importância de educar as pessoas sobre os perigos dessas relações e fornecer acesso à educação e aos cuidados de saúde para as comunidades que são mais propensas a praticá-la.
Força legislativa
Além disso, Laita também destaca a importância de leis que proíbam o casamento entre parentes próximos. No podcast “Konkete” ele disse que: “Foi a coisa mais louca que eu já vi”. Ainda segundo ele, via Uol, todos na família se comunicam em grunhidos e latem para os transeuntes. Ademais, ele enfatiza como essas leis são fundamentais para prevenir a perpetuação da consanguinidade e garantir a saúde e o bem-estar de futuras gerações.
Laita também contou que a família é respeitada pela vizinhança e revelou que, durante uma das visitas, ele chegou a ser abordado por um vizinho, que estava armado.
O homem teria ameaçado a produção caso não os deixasse em paz. "Eles não gostam que as pessoas venham ridicularizar essas pessoas”, disse Mark em entrevista ao jornal New York Post.