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Megan Is Missing: conheça um dos mais perturbadores filmes da História
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Megan Is Missing: conheça um dos mais perturbadores filmes da História

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Aventuras Na História
06/05/2023 19h00
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©Divulgação
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Inspirado em casos reais de sequestros de crianças, Megan is Missing foi desenvolvido como uma obra independente ainda em 2006 — com um orçamento para lá de limitado —, mas só estreou de fato cinco anos depois, com a ajuda da Anchor Bay Films. 

Comercializado como um filme educacional, por trazer à tona um tema essencial: os perigos dos predadores sexuais e pedófilos na internet; o longa recebeu críticas negativas de especialistas e logo caiu no esquecimento de muitos. 

Uma das cenas mais famosas de Megan Is Missing / Crédito: Divulgação

 

Entretanto, em 2020, ou seja, nove anos após seu lançamento, Megan is Missing passou a viralizar no TikTok. Além disso, por conta de seu forte grafismo explícito, o filme chegou a ser banido da Nova Zelândia. 

Megan is Missing

Filmado ao melhor estilo found-footage — como se fosse um documentário gravado por uma simples câmara de vídeo —, Megan is Missing conta a história de duas amigas que vivem no norte de Hollywood. 

Megan Stewart (Rachel Quinn) é descrita como uma garota popular do ensino médio e considerada "a alma de todas as festas". Após conhecer Josh (Dean Waite) virtualmente, ela decide se encontrar com o sujeito pessoalmente e acaba desaparecendo. 

É então que sua melhor amiga, Amy Herman (Amber Perkins), busca entender o que realmente aconteceu; afinal, até então, as autoridades haviam presumido que a jovem apenas havia fugido. 

Cena de Megan Is Missing / Crédito: Divulgação

 

Três semanas após o desaparecimento, Amy também acaba sendo raptada durante sua investigação particular sobre o paradeiro da amiga. Sequestrada por Josh, ela passa a viver momentos de extremo terror e tortura. 

Polêmica viral

Embora trate de uma importante discussão contemporânea, Megan is Missing choca por sua natureza exploradora, pela violência gráfica infligida às crianças protagonistas e pelo excesso de sexualização de menores de idade. 

Por conta disso, quando o filme foi lançado, o Office of Film and Literature Classification da Nova Zelândia chegou a proibi-lo no país em outubro de 2011. O longa foi classificado como "questionável". 

"O recurso retrata violência sexual e conduta sexual envolvendo jovens em tal extensão e grau, e de tal maneira, que a disponibilidade da publicação provavelmente será prejudicial ao bem público", alegou o órgão. 

Em 2020, o filme ressurgiu no TikTok com diversos vídeos de pessoas se dizendo "traumatizadas" após assistir o longa. Como consequência, o diretor Michael Goi publicou um vídeo na plataforma fazendo um alerta sobre sua própria produção: "Não pude dar a vocês os avisos habituais que costumava dar às pessoas antes de assistirem 'Megan is Missing'".

Não assista ao filme no meio da noite, não assista ao filme sozinho e, se as palavras 'foto número um' aparecer na tela, você tem cerca de quatro segundos para desligar o filme, se você já está com medo antes de começar a ver essas cenas, talvez não consiga ver [o filme] até o final", completou. 

Megan is Missing foi protagonizado por atores estreantes ou inexperientes, que tinham estrelado apenas comerciais de televisão ou programas de televisão. Segundo Alexandra Heller-Nicholas, em 'Found Footage Horror Films', Goi escreveu todo o roteiro em apenas 10 dias. 

Uma das cenas de Megan Is Missing / Crédito: Divulgação

 

Além disso, devido ao conteúdo gráfico da produção, o diretor solicitou que os pais dos jovens, que protagonizaram o longa, estivessem presentes no set durante as filmagens, para que tivessem totalmente cientes do envolvimento de seus filhos em Megan is Missing.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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