O Brasil já venceu o Oscar? Relembre o histórico do país na premiação

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No domingo, 2, serão revelados os vencedores do Oscar de 2025. O filme brasileiro "Ainda Estou Aqui", uma produção original da Globoplay.
Dirigido por Walter Salles, "Ainda Estou Aqui" foi indicado na categoria de 'Melhor Filme Internacional', que contempla produções estrangeiras e filmes com diálogos em idiomas que não sejam o inglês. A obra cinematográfica também foi indicada em 'Melhor Filme'.
Além disso, a atriz Fernanda Torres também é uma forte concorrente na categoria de Melhor Atriz. Ela segue os passos de sua mãe, Fernanda Montenegro, que foi indicada em 1999 por seu papel em "Central do Brasil".
Assim, a expectativa é alta entre os cineastas e o público brasileiro, que torcem para que a obra tenha seu valor reconhecido no cenário internacional.
A história do Brasil no Oscar começou em 1960 com a indicação de "Orfeu Negro", outro destaque foi o filme "Cidade de Deus", que recebeu quatro indicações em 2004 nas categorias de direção, roteiro adaptado, montagem e fotografia, mas não saiu vencedor.
Até agora, o Brasil já recebeu indicações em treze edições da premiação. No entanto, ainda não conquistou nenhuma estatueta.
As indicações
Na categoria 'Melhor Filme Internacional', as indicações foram: "O Pagador de Promessas", no ano de 1963; "O Quatrilho", em 1996; "O Que É Isso, Companheiro?", no ano de 1998; "Central do Brasil", em 1999.
Abaixo, você confere todas as indicações do país na maior premiação de cinema do mundo.
- "Orfeu Negro", em 1960;
- "O Pagador de Promessas", no ano de 1963;
- "Raoni", em 1979;
- "O Beijo da Mulher-Aranha", em 1986;
- "O Quatrilho", no ano de 1996;
- "O Que é isso, Companheiro?", em 1998;
- "Central do Brasil", no ano de 1999;
- "Uma História de Futebol", em 2001;
- "Cidade de Deus", 2004;
- "Lixo Extraordinário", em 2011;
- "Sal da Terra", no ano de 2015;
- "O Menino e o Mundo", em 2016;
- "Democracia em Vertigem", 2020.
Ainda Estou Aqui!
O filme "Ainda Estou Aqui" é uma adaptação da obra de Marcelo Rubens Paiva, que se concentra na tocante história de sua mãe, Eunice Paiva, durante o período da ditadura militar no Brasil.
A narrativa se desenrola em 1970 e revela como a vida cotidiana de uma mulher comum, casada com um político influente, é abruptamente alterada após o desaparecimento de seu marido, sequestrado pelas autoridades do regime militar.

Com a atuação marcante de Fernanda Torres e Fernanda Montenegro no papel de Eunice, o longa-metragem ilustra a transformação da protagonista de uma dona de casa para uma fervorosa defensora dos direitos humanos.
Diante do desespero e da incerteza sobre o destino do marido, Eunice é compelida a lutar incansavelmente pela verdade e pela justiça, desafiando as consequências severas da repressão estatal.
O filme não apenas aborda o drama pessoal vivido por Eunice, mas também reflete sobre o impacto devastador que a ditadura teve sobre as famílias brasileiras.


