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O motorista de Diana havia bebido no dia do acidente fatal?
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O motorista de Diana havia bebido no dia do acidente fatal?

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Aventuras Na História
21/12/2023 19h17
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©Reprodução/Vídeo
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Na quinta-feira passada, 14, foram liberados os episódios da segunda parte da última temporada de The Crown, série da Netflix que reconta a trajetória da Família Real Britânica desde o início do reinado de Elizabeth II até o início dos anos 2000. 

A temporada final, em particular, cobre os eventos do período entre 1997 e 2005. Um dos grandes acontecimentos, portanto, é a trágica morte da princesa Diana, ex-esposa do então príncipe Charles e mãe dos príncipes William e Harry

Ela faleceu em agosto de 1997 devido a um violento acidente de carro durante uma fuga de paparazzis na França. Outros dois homens presentes no carro — o empresário egípcioDodi Al-Fayed (seu namorado) e o motorista Henri Paul — também vieram a óbito por conta da batida. O guarda-costas Trevor Rees-Jones, por sua vez, foi o único sobrevivente. 

Na época, fazia cinco anos que Lady Di havia se separado de Charles, e um ano que oficializara o divórcio. Após o público fim de seu casamento, a mulher parecia ter reencontrado o amor junto de Dodi. Sua morte repentina, assim, foi um choque tanto para a Inglaterra quanto para o mundo. 

Em sua representação deste evento, a série The Crown mostra o motorista consumindo álcool no bar do Hotel Ritz antes de embarcar no carro, o que deixou espectadores se perguntando se Henri Paul estava bêbado quando perdeu o controle do veículo no acidente que tirou a vida dele e dois de seus dois passageiros. 

Fato e ficção 

Cena de The Crown / Crédito: Divulgação/ Netflix

A produção da Netflix, embora se inspire na realidade, faz um retrato ficcionalizado dos acontecimentos, de forma que nem tudo que entra no roteiro de fato aconteceu. Neste caso, porém, ela reflete o que realmente aconteceu: os registros do estabelecimento francês mostram que o motorista de Diana pediu duas bebidas alcoólicas antes de sair, conforme repercutiu o UOL. Ele bebeu licor à base de anis. 

Além disso, um funcionário do Hotel Ritz relatou depois à polícia que Paul estava "bêbado" e "andando como um palhaço", de acordo com o tabloide britânico The Sun. A investigação criminal conduzida pelas autoridades francesas a respeito do acidente automobilístico também submeteu o cadáver do homem a um exame toxicológico que revelou um teor alcoólico três vezes acima daquele permitido pela lei de trânsito da França. 

Por conta desses e outros motivos, o inquérito policial finalizado em 2008 concluiu que o motorista era um dos culpados pela batida fatal. Henri Paul não apenas estava embriagado, como também possuía vestígios de remédios como antidepressivos e antipsicóticos no organismo — que não devem ser misturados com álcool justamente por potencializarem seu efeito. 

Assim, ele foi notoriamente negligente em relação às normas de segurança no trânsito. Sua atitude pouco cautelosa é tornada ainda pior quando se leva em conta que o homem também não estava seguindo os limites de velocidade: no momento em que bateu o carro, este estava a 100 km/h, que é o dobro do permitido no local. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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