O tipo de filme que irrita Fernanda Torres: 'existe o clichê...'
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Aventuras Na História
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Em entrevista com a atriz Jessica Chastain, a atriz brasileira Fernanda Torres abordou as disparidades na oferta de papéis entre homens e mulheres na indústria cinematográfica. Durante a conversa, ela destacou o tratamento distinto que alguns personagens masculinos têm recebido nos últimos anos.
Fernanda observou que, apesar de uma maior presença feminina nas telas atualmente, ainda persiste um estereótipo negativo em muitos filmes, onde os homens são frequentemente retratados como frágeis ou incompetentes.
“As mulheres, hoje em dia, têm muito mais espaço, mas, ao mesmo tempo, existe o clichê nos filmes de que os homens são fracos. Eu não suporto isso”, disse Torres.
Se você cria mulheres poderosas, os homens acabam sendo retratados como idiotas. Acho que esse é o problema de hoje. Quando vejo um filme em que o homem é um idiota, fico irritada. É como se fosse: ‘Pô, vamos lá'", disse ela.
Chastain complementou a discussão ao afirmar que a dinâmica ideal ocorre quando há equilíbrio entre os gêneros nos personagens.
“O melhor é quando eles são iguais, porque isso cria tensão, não é? Se uma pessoa está sempre dominando e a outra sempre se submetendo, não há tensão nenhuma", disse a atriz. “E a vida não é assim”, finalizou Fernanda Torres.
O Oscar
Fernanda Torres concorre ao Oscar de 'Melhor Atriz' por seu papel como Eunice Paiva no filme "Ainda Estou Aqui".
O longa-metragem compreende uma adaptação da obra autobiográfica de Marcelo Rubens Paiva, que narra a vida de sua mãe, Eunice Paiva, em um dos períodos mais conturbados da história brasileira: a ditadura militar.
Situada no ano de 1970, a produção cinematográfica mergulha na transformação de uma mulher comum, casada com um proeminente político, que enfrenta uma reviravolta trágica após o desaparecimento de seu marido, capturado pelas forças do regime.
Eunice, interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro em diferentes fases de sua vida, vê sua existência de dona de casa se desmoronar. Em meio à dor e ao desespero, ela se torna uma fervorosa defensora dos direitos humanos, lutando incansavelmente pela verdade sobre o paradeiro do esposo e enfrentando os rigores da repressão.
O filme não apenas retrata o drama pessoal de Eunice, mas também ilumina o impacto devastador que a ditadura exerceu sobre milhares de famílias brasileiras.
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