Home
Entretenimento
Porta dos Fundos vence ação movida por líder religioso de centro de umbanda
Entretenimento

Porta dos Fundos vence ação movida por líder religioso de centro de umbanda

publisherLogo
Aventuras Na História
28/03/2023 21h07
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/15484740/original/open-uri20230328-18-1bw9pqh?1680037945
©Divulgação/Netflix
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Alexandre Montecerrathe, o líder do centro de umbanda Ilê Asé Ofá de Prata, perdeu o processo que ele movia contra o grupo humorístico Porta dos Fundos e o serviço de streaming Netflix. Ele pedia por 1 bilhão de reais em indenização de danos morais e a retirada definitiva do filme "Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo" do catálogo da Netflix. As informações sobre o processo são da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo.

No especial de Natal do Porta dos Fundos de 2019, o grupo retratou Jesus, interpretado por Gregório Duvivier, como homossexual. O filme causou muita polêmica em no ano em que foi lançado e a sede da trupe de humor no Rio de Janeiro chegou a ser atacada com coquetéis molotov.

Todas as instâncias do processo foram vencidas pela Netflix e pelo Porta dos Fundos, que, segundo o poder Judiciário, exerceram sua liberdade de crítica sem incitar a violência ou trazer "qualquer conteúdo discriminatório". 

Especial de Natal

A ação movida por Alexandre Montecerrathe, que é gay, acusava o filme do Porta dos Fundos de um retrato ofensivo da homossexualidade. O processo foi devolvido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o Estado do Rio de Janeiro, para ser arquivado, visto que as acusações de homofobia não foram acatadas pelo Judiciário.

Muitas ações similares apareceram contra o Porta dos Fundos depois do lançamento desse especial de Natal, mas nenhuma delas resultou em condenações para a produtora de conteúdo humorístico ou para a Netflix, distribuidora do especial. 

O especial foi alvo de diversas críticas quando foi lançado, especialmente de grupos religiosos islâmicos, católicos e evangélicos. Quando foi lançado, a Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, grupo católico, entrou com uma liminar para que o filme fosse removido da Netflix, o que foi negado pela juíza Adriana Sucena Monteiro Jara Moura.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também