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Roger Waters se defende após críticas por suposto traje nazista em show
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Roger Waters se defende após críticas por suposto traje nazista em show

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Aventuras Na História
27/05/2023 14h17
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©Divulgação / Vídeo / YouTube
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Por meio de um comunicado, o músico Roger Waters, 79, cofundador do conjunto musical internacionalmente conhecido Pink Floyd, apontou "má-fé" após críticas e investigação da polícia alemã após usar, durante um show em Berlim, na Alemanha, um figurino com características semelhantes a um uniforme nazista.

No último dia 17 de maio, ele se apresentou na Arena Mercedes-Benz e chegou a homenagear Anne Frank, adolescente judia morta em um campo de concentração, com referência no telão da apresentação.

Na nota, divulgada através de seu perfil no Twitter, ele afirma ser completamente contra os alinhamentos fascistas e ainda classificou como "desonesto" as tentativas de deturpar sua mensagem no palco, visto que são públicos seus posicionamentos contrários.

Apesar do suposto uniforme ser uma espécie de escárnio ao regime liderado por Adolf Hitler, a polícia de Berlim anunciou, horas antes do comunicado do cantor, que investigará Waters por "suspeitas de incitação ao ódio". Dois dias antes, o Ministério das Relações Exteriores de Israel criticou o artista "por sujar a memória de Anne Frank e dos seis milhões de judeus assassinados durante o Holocausto", como informou a AFP.

Veja comunicado de Waters

Minha recente apresentação em Berlim atraiu ataques de má-fé daqueles que querem me caluniar e me silenciar porque discordam de minhas opiniões políticas e princípios morais.

Os elementos de minha performance que foram questionados são claramente uma declaração em oposição ao fascismo, injustiça e fanatismo em todas as suas formas. As tentativas de retratar esses elementos como algo diferente são dissimuladas e politicamente motivadas. A representação de um demagogo fascista desequilibrado tem sido uma característica dos meus shows desde “The Wall” do Pink Floyd em 1980.

Passei minha vida inteira falando contra o autoritarismo e a opressão onde quer que os veja. Quando eu era criança, depois da guerra, o nome de Anne Frank era frequentemente falado em nossa casa, ela se tornou um lembrete permanente do que acontece quando o fascismo não é controlado. Meus pais lutaram contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial, com meu pai pagando o preço final.

Independentemente das consequências dos ataques contra mim, continuarei a condenar a injustiça e todos aqueles que a cometem.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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