Série documental sobre morte de John Lennon aborda teoria conspiratória
Aventuras Na História
A série documental ‘John Lennon: Assassinato sem Julgamento’, disponível na Apple TV+, tenta entender o que aconteceu no dia em que John Lennon foi assassinado, na porta da sua casa, por Mark David Chapman.
A produção, que conta com entrevistas exclusivas com testemunhas do crime, busca desvendar as teorias conspiratórias, como a que alega que o cantor teria sido morto a pedido do governo dos Estados Unidos.
Em conversa com Rob Coldstrem, o produtor-executivo da série, a VEJA apontou algumas descobertas encontradas no processo de pesquisa para a produção. Na ocasião, ele comentou alguns aspectos que a série aborda que vai além das informações que já se sabia sobre o assassinato do artista.
Muitas pessoas já fizeram filmes sobre certos aspectos da história, sobre o último dia de John Lennon, sobre Mark Dave Chapman. Mas nenhuma delas havia reunido tudo de uma forma abrangente e definitiva do começo ao fim. Quando olhamos para isso, percebemos que havia muita coisa não divulgada sobre como o julgamento falhou, já que muitas evidências apresentadas pela polícia, pelos profissionais de saúde mental e pelos advogados realmente nunca foram ouvidas”, disse Coldstrem.
Outros detalhes
Segundo repercutiu a VEJA, durante a conversa, abordou-se ainda a questão das teorias conspiratórias que envolveram a morte de John na época e aparecem no documentário. O produtor, então, apontou o objetivo da série documental.
Nosso objetivo foi colocar tudo isso de lado e dizer: não há conspiração aqui. Para nós, o mais importante foi mostrar as questões sobre saúde mental no sistema prisional e como a Justiça lida com a insanidade. Examinamos as motivações de Chapman e como ele se tornou no homem mais odiado do mundo.”
Vale destacar que, no cenário da morte de Lennon, havia teorias conspiratórias se o presidente Nixon ou a CIA, que tinha um arquivo sobre ele, estavam envolvidos.
O criminoso que tirou a vida do cantor, Mark David Chapman, está preso até hoje. Além disso, a defesa de Chapman tinha como estratégia alegar que ele era esquizofrênico, o que não aconteceu, porque no dia do julgamento ele confessou o crime.