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Sniper Americano: 5 pontos que distanciam o filme da realidade
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Sniper Americano: 5 pontos que distanciam o filme da realidade

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Aventuras Na História
16/09/2023 16h00
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©Divulgação/Warner Bros e reprodução/Vídeo
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Lançado em 2014, "Sniper Americano" compreende um famoso filme que retrata a história de Chris Kyle, um atirador de elite da Marinha dos Estados Unidos, que carrega a fama de letal da história militar americana.

O livro, escrito pelo próprio Chris Kyle em colaboração com Scott McEwen e Jim DeFelice, oferece uma visão profunda da vida e carreira de Kyle, descrevendo suas experiências no campo de batalha no Iraque e como ele se tornou uma lenda entre seus colegas militares. A narrativa explora os desafios psicológicos enfrentados por um atirador de elite e as difíceis decisões morais que ele teve que tomar ao longo de sua carreira.

Já o filme, dirigido por Clint Eastwood e estrelado por Bradley Cooper no papel principal, adapta a história de Kyle para as telas de cinema.

A seguir, confira 5 pontos que distanciam a produção de Eastwood da obra escrita:

1. Alistamento

Conforme destacou o site EW, no filme, Chris Kyle decide se alistar aos 30 anos, após deixar a carreira no rodeio, terminar o relacionamento com a namorada e assistir aos atentados de 1998 contra embaixadas dos EUA no noticiário.

No entanto, conforme o livro, seu alistamento ocorreu quando ele tem 24 anos. Além disso, a transição da carreira para o serviço militar é motivada por um grave ferimento sofrido durante um rodeio, em seu primeiro ano na faculdade.

Após esse incidente, Chris passou a trabalhar como ajudante de rancho e vaqueiro durante o restante da graduação. Determinado, em seu último ano, decidiu deixar a universidade para se alistar nas forças armadas.

Chris Kyle / Crédito: Divulgação / vídeo / Youtube / Team Coco

2. Primeira morte

No filme, as primeiras pessoas a serem mortas por Chris Kyle, já como franco-atirador, são uma mulher e seu filho, em Fallujah, no Iraque. Já no livro, o momento é retratado quando ele está envolvido na morte de apenas uma mulher — depois que ela saca uma granada na rua.

O incidente acontece pouco após a chegada de Kyle à cidade iraquiana, embora, a essa altura, ele já tivesse realizado uma temporada de serviço no Kuwait e passado um mês ao lado das forças especiais polonesas em Bagdá.


3. O terrorista

No filme de Clint Eastwood, o militar e seus colegas atiradores de elite dedicam seu tempo à perseguição de um terrorista conhecido como "The Butcher". No entanto, o nome "The Butcher" nunca é mencionado nas memórias do americano. É possível que o personagem tenha sido inspirado no senhor da guerra xiita iraquiano e brutal executor de sunitas Abu Deraa.


4. Morte de Ryan

Como aponta o EW, no filme, Ryan "Biggles" Job é cegado por uma bala e, após sobreviver por um curto período, pede a sua namorada em casamento enquanto continua no hospital. Kyle o visita antes de embarcar em sua quarta missão e descobre a morte de Ryan quase imediatamente após sua chegada ao Iraque.

Cena do filme 'Sniper Americano' /Crédito: Divulgação

 

No entanto, no livro, a trajetória de Ryan é diferente. Após ser cegado em combate, ele vive por um período muito mais longo do que o mostrado no filme. Ele é dispensado do serviço militar, se casa, inicia sua educação universitária, consegue emprego, realiza conquistas como escalar o Monte Hood e o Monte Rainer, entre outras coisas.

Porém, a lesão necessita de um tratamento contínuo, e ele acaba falecendo em uma mesa de cirurgia devido a complicações quando sua esposa está grávida de seu primeiro filho. A triste notícia chega a Kyle por meio de uma ligação telefônica feita por seu amigo Marcus Luttrell, autor de "Lone Survivor", que também foi adaptado para o cinema.


5. Ligação 

Na produção cinematográfica, já na cena de batalha final, Kyle liga para sua esposa, Taya, e diz que está pronto para finalmente voltar para casa. No entanto, ele encara uma profunda depressão, aparentemente causada pelo peso das lembranças da guerra.

Já no livro, antes de sua quarta missão, Kyle declara para Taya que não retornará, decisão essa tomada em meio a uma crise conjugal. Taya argumenta que a presença do marido em casa é crucial para criar seus filhos, enquanto o atirador sustenta que seu dever primordial é para com seu país.

No fim, o americano volta para casa, mas a decisão de deixar o serviço militar o atormenta por longos anos. Ele se torna alcoólatra e passa a enfrentar episódios de depressão.

Eu amava o que fazia, ainda amo. Se as circunstâncias fossem diferentes – se minha família não precisasse de mim –, eu voltaria em um piscar de olhos. Não estou mentindo ou exagerando ao dizer que foi divertido. Eu me diverti muito sendo um SEAL", escreve Kyle em seu livro.

 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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