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25 anos sem Leandro: assessora do sertanejo relembra a morte dele
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25 anos sem Leandro: assessora do sertanejo relembra a morte dele

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23/06/2023 18h16
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15619519/original/open-uri20230623-17-p1pfv8?1687544567
©Foto: Reprodução / Globo
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A morte do cantor sertanejo Leandro, irmão de Leonardo, completou 25 anos nesta sexta-feira, 23 de junho. Com isso, os fãs recordaram a triste despedida do artista, que faleceu em decorrência de um câncer após um longo período internado. Há poucos anos, a assessora de imprensa dele, Ede Cury, deu uma entrevista no canal de André Piunti e relembrou os bastidores do seu trabalho naquela época.

Cury contou sobre o desafio de lidar com as informações sobre a saúde do artista, a imprensa e a segurança para manter a privacidade da família. "Ele foi no dentista e fez uma chapa e apareceu o tumor. Foi aí que começou a nossa saga", disse ela, e completou: "Todos nós achávamos que ele ia se curar. Do dia da descoberta até a morte foram 63 dias". 

Ela ainda relembrou quando eles comunicaram sobre a doença publicamente. "Eu acreditava na força da oração do povo brasileiro. Falei: olha, Leandro e Leonardo, vamos fazer uma coletiva e dizer verdadeiramente o que está acontecendo. Porque você vai fazer um tratamento para melhorar e pronto. A conversa foi super-rápida, contratei uma sala para a imprensa. O povo estava desconfiando, mas tinha o cancelamento dos shows que a gente precisava dar uma satisfação porque ele não podia mais fazer. Eu queria jogar o Leandro nos braços dos fãs. Me acusaram de ser marketeira na época, mas era sincero", relembrou. 

Então, ela contou que passar o maior número de informação para a imprensa para impedir boatos sobre a saúde do cantor. "Naquela época, o Jornal Nacional, a imprensa escrita, era tudo pessoalmente. Eu tinha uma estratégia que eu descia em horários. Eu fala nos momentos de telejornalismo. Eu fazia um texto pra mim, baseado em uma linguagem mais simples e dava um dado. Eu descia e falava. Eu falava o mesmo texto", contou. 

A assessora ainda relembrou que os médicos avisaram quando o quadro dele piorou e não iria mais se recuperar. "Os médicos já tinham em chamado e falado que ele não ia aguentar. A família foi toda para o hospital, menos o Leonardo que estava fazendo show, estava na Bahia. Eu não sei como, mas as coisas vão vazando", contou. 

Após a morte do cantor, ela agilizou tudo para iniciar o velório. "Quando o Leandro foi embora, sumiu todo mundo. Eu só encontrei o motorista do Leandro. Ficou aquilo: como vai ser? Onde vai ser? E eu tinha que vestir o Leandro. E agora?", disse ela, que teve a ajuda do motorista. "Ele pegou a roupa inteirinha, aquela história do chapéu na beira do caixão, que eu não fui super penalizada por isso, na verdade era porque eu não tinha onde colocar o chapéu. Achavam que era marketing. Além de ser dele, eu não mandei buscar um chapéu, naquela confusão eu fiquei andando com ele [a peça]", disse. 

Vale lembrar que Leandro faleceu vítima de um câncer raro no pulmão. De acordo com o boletim médico do Hospital São Luiz, de São Paulo, ele estava internado e sedado. Sua morte foi causada por um tumor torácico chamado Askin, que começou a comprimir os órgãos vitais do seu corpo.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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