Alessandra Negrini entrega desafios de ser Cuca em Cidade Invisível: 'Humanizar'
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Para a atriz Alessandra Negrini (52), a segunda temporada de Cidade Invisível, da Netflix, chegou com um novo desafio. Na trama, que estreia nesta quarta-feira, 22, ela volta a interpretar Inês, personagem que se transforma em Cuca, e revelou que precisou de equilíbrio para conseguir humanizar seu papel na sequência.
"Desta vez, ela assume uma função mais humana de cuidar da Luna", adianta a artista sobre a nova temporada. "Procurei manter a Cuca no reino das entidades, não humana, mesmo desempenhando uma das funções mais humanas que é a maternidade. Esse foi o desafio: humanizar, sem perder o encantamento da entidade."
Na nova trama, o protagonista Eric (Marco Pigossi) está em um santuário natural protegido por indígenas, em Belém, no Pará, ao lado de Cuca (Alessandra Negrini) e sua filha, Luna (Manu Dieguez). O local é alvo de garimpeiros que viram os antagonistas da série, e farão com que a personagem de Negrini e outros protetores da floresta desenvolvam um equilíbrio ambiental no lugar.
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Para a atriz, o protagonismo indígena será o diferencial agora na segunda temporada do suspense que relembra o folclore brasileiro. "A série aprofundou e foi mais longe nas discussões propostas na primeira temporada. A sua vocação de ser um produto que coloca a cultura brasileira e suas complexidades no centro do conflito ficou ainda mais clara e isso é maravilhoso", acrescenta.
INTÉRPRETE DO VILÃO DE CIDADE INVISÍVEL FALA SOBRE ESTUDOS PARA SÉRIE
O ator Marcos de Andrade revelou que para viver o violento chefe de garimpo Danilo, ele precisou estudar muito material sobre a atividade garimpeira e também enfrentar o desafio de interpretar um personagem com quem não se identifica em nenhum grau.
Andrade conta ter assistido cerca de 10 horas de materiais sobre a atividade garimpeira, e que estudou desde as máquinas utilizadas para a extração do ouro até entrevistas de pessoas afetadas pela exploração do solo. "Quando eu cheguei lá, eu já sabia como funcionava cada máquina. É fascinante, mas teve seu peso também."
O ator diz que poder levantar a bandeira e mostrar o cenário aos fãs e espectadores da série carrega a essência do audiovisual brasileiro, que é representar grupos e contar histórias, até nos textos menos políticos. "Obviamente não me identifico em nenhum grau com esse personagem violento, truculento e assassino. Mas, qualquer ato de atuação conversa sobre o momento em que a gente vive."