Home
Entretenimento
BBB: Entenda como as redes sociais viraram arma secreta para ter sucesso no reality
Entretenimento

BBB: Entenda como as redes sociais viraram arma secreta para ter sucesso no reality

publisherLogo
Caras
14/01/2023 21h00
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/15378819/original/open-uri20230114-18-1ibm33b?1673730341
©Foto: Divulgação/Globo
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

A cada edição do Big Brother Brasil as redes sociais se tornam mais importantes e presentes no jogo. Desde a participação de Manu Gavassi (30), se tornou comum que os Pipocas e Camarotes deixassem conteúdos prontos para qualquer situação do reality e também para criar uma conexão com sua torcida, desde o emoji escolhido para representar até vídeos reagindo a cada situação.

Marcos Moraes (35), CEO da empresa MM Estratégia de Imagem afirma que ter um bom gerenciamento das redes é tão importante quanto ser um bom jogador na casa mais vigiada do Brasil. "É um jogo aqui fora e outro lá dentro. Se não tem bons conteúdos, as coisas acabam perdendo o caminho, porque muita gente acompanha o reality pelas redes sociais", explica o profissional.

Isso se comprova a cada ano. No BBB 23, a maquiadora Marília já tem mais de 920 mil seguidores. Já no grupo Camarote, Fred, MC Guimê, Key Alves e Gabriel Santana estão na casa dos milhões. Ano passado, na 22ª edição do reality, Viny conquistou 1 milhão de internautas antes mesmo de estrear no programa. 

Para ele, é importante que os perfis on-line dos confinados estejam de acordo com o objetivo de cada um dentro do jogo, seja ganhar seguidores, limpar a imagem ou até mesmo começar o trabalho como influenciador, e também com as preferências deles, a fim de humanizar o participante. "É um trabalho muito sério, porque quem está no BBB não tem noção das pedradas que está levando, ou os elogios. Não é postar por postar."

Desde que celebridades passaram a integrar o programa, em 2020, no primeiro ano da pandemia de Covid-19, tornou-se mais comum que até os anônimos contratassem empresas para cuidar da imagem. O trabalho com a internet passou requerer mais cuidado e atenção, para evitar cancelamentos ou alavancar a carreira, como aconteceu com a campeã do BBB 21, a maquiadora Juliette Freire

"Entrar por entrar é um tiro no escuro, é preciso ter um objetivo. Não é sobre ter um personagem, é sobre ir focado, como um trabalho. É importante estar alinhado com o escritório, a equipe de digital e o participante", esclarece Moraes. O especialista conta que o contato com a empresa é feito antes mesmo da confirmação da participação no programa, já que, no caso dos anônimos, nenhum sabe antes se realmente integrará a edição.

Ele explica que, após diversas entrevistas, os candidatos a brothers e sisters recebem uma ligação em janeiro pedindo mais uma bateria de gravações para conteúdos, mas não a confirmação de que irão para o confinamento. "Quando isso acontece, nós fazemos uma força tarefa para fazer conteúdos. Quando eles vêm já é no dia do confinamento."

E DEPOIS QUE O BBB ACABA? 

O empresário geriu as redes de dois ex-BBBs bastante conhecidos, Gui Napolitano, da 20ª edição do programa, e Arthur Picoli, do BBB 21. Ele diz que a estratégia do "menos é mais" costuma dar certo quando os confinados deixam o programa, alertando que, aceitar todas as oportunidades pode render duras críticas, como foi o caso de Jade Picon, que aceitou o papel em Travessia, novela das 21h da Globo.

"O Arthur saiu com as pessoas tentando o cancelar, em prol do que ele viveu com a Carla Diaz no programa. Levamos dois meses para fazer as marcas entenderem o que ele poderia render", explica ele. Muitos ex-participantes acabam conseguindo contratos com marcas e trabalhos com publicidade, o que acontece diretamente nas redes.

Moraes acrescenta que, tudo o que aconteceu dentro da casa pode afetar na carreira do lado de fora, e é necessário um apoio e trabalho para lidar com as consequências. "Das três edições com famosos, Arthur Picoli é o Pipoca que mais trabalha e mais fatura. Menos é mais. É sobre não aceitar todos os programas de TV, todos os podcasts ou eventos", completa o empresário. 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também