Bruno Gadiol passa por procedimento após assumir namoro com dentista
Caras
O ator e cantor Bruno Gadiol (25) passou por um transplante capilar no dia 13 de março, mas só anunciou a realização do procedimento na última terça-feira, 19. Em entrevista exclusiva a CARAS Brasil, o artista, que foi pedido em namoro recentemente pelo dentista Rômulo Marcato, revelou que sofre calvície hereditária. E como suas entradas o incomodavam bastante, se submeteu a técnica.
“Foi bem tranquilo (o transplante). Dormi o tempo todo e só despertei quando já haviam praticamente finalizado. Não senti dores. Nos dias seguintes, minha testa ficou levemente inchada, o que é normal. Mas agora já passou também”, conta Gadiol.
Em janeiro deste ano, o intérprete de Levi em Sintonia, produção da Netflix, publicou sua primeira foto com o cabelo raspado nas redes sociais. O novo visual, completamente diferente do que desfilava para dar vida ao personagem da série, chocou os fãs. Porém, o que eles não imaginavam, é que a mudança foi exclusivamente para atender a protocolos anteriores a realização do procedimento, que está bastante em alta entre os famosos.
“Mudei tanto de visual nos últimos meses, que acho que passou despercebido. Achei que teria que raspar os cabelos no zero, mas não precisou. Fiquei com bastante cabelo (antes do transplante). Agora, é esperar crescer de novo. Mudo bastante de ideia também, então agora, já cansei do cabelo curtinho. Pretendo deixar crescer para ficar mais ou menos como era antes”, diz o ator.
Em janeiro, quando surgiu publicamente sem as madeixas, ele declarou, em vídeo publicado nos stories do Instagram, que tinha esse desejo há muito tempo. “Chegou o momento de fazer algo que eu quero fazer há muito tempo. Quem me conhece pessoalmente sabe que tem uma coisa em mim que me incomoda um tanto assim: Tenho uma tendência a perder cabelo assim como meu pai”, comentou o artista, na ocasião.
Gadiol também não escondeu a empolgação e felicidade em realizar o procedimento. “Então, decidi fazer agora. Estou muito feliz! Quero mostrar para vocês o resultado, e é isso. Então, deem adeus as minhas entradas. Beijos, beijos, entradas. A gente não vai se ver mais aqui, tá bom?”, falou ele, na mesma publicação.
ALOPECIA ANDROGENÉTICA
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a alopecia androgenética é desencadeada por inúmeros fatores de ordem genética e hormonal. Também está associada ao excesso de hormônios andrógenos (masculinos), mas também podem ser um problema para as mulheres, que sofrem diversas alterações hormonais ao longo da vida.
Embora seja um quadro de origem genética e hereditário, a existência de um ou mais casos na família não significa que, necessariamente, a calvície se manifestará. “De histórico familiar, é mais na família do meu pai mesmo. São descendentes de italianos e geralmente têm a genética para calvície”, explica Bruno Gadiol sobre seu quadro familiar de calvície.
Segundo Gabriel Bortolazi, sócio da clínica Spazio Hair e especialista capilar, a calvície acontece quando os fios de cabelo de uma área do couro cabeludo caem e não voltam a crescer. “Ela resulta no afinamento dos fios, que vão se tornando mais curtos e reduzidos em diâmetro até que desaparecem”, explica.
“O DHT é um hormônio formado a partir da testosterona. Ao mesmo tempo em que é o responsável pelo desenvolvimento de características biológicas masculinas, ele também é o responsável por essa doença hereditária. Quem tem o gene da calvície, tem uma sensibilidade maior ao DHT, o que acelera o processo da condição da calvície”, continua o especialista.
Para tratar da doença, Bortolazi recomenda o uso de medicações para casos leves. Já para os mais intensos, o transplante capilar. “Para bloquear a queda e recuperar os fios do cabelo, é recomendado os bloqueadores hormonais que são medicamentos via oral. Nos homens, a finasterida é a mais usada. Nas mulheres, anticoncepcionais, espironolactona, ciproterona e a própria finasterida podem ser receitados. Nos casos mais extensos como o do Bruno, um transplante capilar pode melhorar ainda mais o aspecto estético, e consequentemente, a autoestima do paciente”, finaliza.