Como surgiu o Big Brother? Sucesso no Brasil, formato começou na Europa
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Sucesso de audiência, o reality Big Brother chegou a sua 23ª edição no Brasil e segue prendendo a atenção dos fãs e público do programa, transmitido pela Globo. Porém, o formato surgiu anos antes de chegar ao país e teve sua origem na Europa, na Holanda.
Tudo começou em 1999, quando o executivo da televisão holandesa John de Mol, sócio da empresa Endemol, teve a ideia de fazer um reality show em que pessoas comuns seriam selecionadas para conviverem juntas dentro de uma mesma casa, vigiadas por câmeras o dia inteiro. A primeira versão foi exibida em 16 de setembro daquele ano, pelo canal Veronica TV.
Além do Big Brother, a Endemol também é responsável por outros formatos famosos que também foram importados para o Brasil, como The Voice, Masterchef, da Bandeirantes, The Masked Singer, No Limite e até mesmo o Topa ou Não Topa, do SBT.
No ano seguinte, o formato foi exportado para 19 países, dentre eles Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e Espanha. Agora, o reality chega a mais de 60 versões ao redor do mundo, somando mais de 500 temporadas. No Brasil, o reality show chegou em janeiro do ano de 2002 e teve duas temporadas consecutivas excepcionalmente no ano de estreia.
A primeira temporada foi um sucesso de audiência para o público brasileiro. Na edição o termo "Paredão" ainda não era utilizado, e sim, era utilizada a palavra "Berlinda" para falar sobre o momento da eliminação dos confinados. Isso mudou até um dos participantes, Adriano Castro, apelidou a dinâmica dessa forma.
COMO SURGIU O NOME DO PROGRAMA?
Big Brother quer dizer, em portguês, "Grande irmão". O nome foi inspirado em um livro clássico da literatura britânica, intitulado 1984. A história foi escrita pelo jornalista britânico Geoge Orwell (1903-1950) que possuía um personagem chamado Grande Irmão, que, na trama, era capaz de ver tudo o que todos os cidadãos faziam e assim julgar suas ações.
Na história, ele narra que uma grande guerra, análoga a Segunda Guerra Mundial, devastou o mundo e reorganizou as nações em um governo totalitário. No mundo sombrio e opressor, todos são vigiados pelo Grande Irmão, uma figura de autoridade suprema que fica espalhado pelas "teletelas", um televisor que pode monitorar, gravar e espionar a população.
O protagonista da trama é Winston Smith. Ele trabalha em um dos quatro departamentos do governo, e sua função é falsificar registros históricos, a fim de moldar o passado à luz dos interesses do presente. Apesar de detestar o sistema, Win evita confrontá-lo. Até que um dia conhece Júlia, funcionária de outro departamento, e se apaixona.