Danilo Gentili revela que descobriu um transtorno há cerca de um ano
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O apresentador Danilo Gentili, de 44 anos, surpreendeu ao contar que foi diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA). Ele contou o diagnóstico durante uma conversa com a jornalista Amanda Ramalho no programa The Noite, do SBT.
Na conversa, ele disse que recebeu o diagnóstico há cerca de um ano, mas não quis saber mais detalhes. A jornalista contava sobre o diagnostico tardio de autismo quando ele contou que isso também aconteceu com ele.
“Sabia que eu também fui [diagnosticado]? Tem um ano e pouco e eu fiz teste e me diagnosticaram com nível de espectro autista. Me falaram que eu precisaria fazer outros exames de acompanhamento para ver qual era o nível, mas eu não quis. Se eu sou autista, não quero saber, já sou assim e já era”, afirmou ele.
Filho de Elizabeth Savala também recebeu o diagnóstico tardio
O escritor Thiago Picchi, que é filho da atriz Elizabeth Savalla, apareceu nas redes sociais para revelar que recebeu um diagnóstico recentemente. Ele contou que foi diagnosticado com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e decidiu falar sobre o assunto após ver que a atriz Leticia Sabatella recebeu o mesmo diagnóstico e falou sobre isso publicamente.
Em um vídeo nas redes sociais, o filho da atriz afirmou que foi diagnosticado com autismo no início deste ano, aos 47 anos de idade, após exames e análise no psicólogo. “Sou muito solidário, e minha admiração pela Leticia Sabatella só aumentou pela coragem que ela teve de se expor e de fazer gente como eu se sentir menos estranha em vir aqui na própria rede social para falar para o maior número de pessoas que eu tenho esse diagnóstico”, disse ele.
E completou: “Me tira esse peso enorme das costas poder falar abertamente sobre isso e poder fazer com que as pessoas me conheçam do jeito que eu sou sem eu ter que simular ou aparentar alguma ‘normalidade’. Eu sou neurodivergente. Já imagino pessoas maldosas ouvindo isso, porque a bondade é algo difícil de você disseminar”.
Então, Thiago falou sobre quando recebeu a notícia. “Sempre fui para onde eu quis na minha vida, e esse diagnóstico significa que ser neurodivergente não é um impedimento para nada na vida de ninguém. É apenas uma forma diferente, mas não pior, de ser. Aos 30 anos, uma psicóloga suspeitou do meu diagnóstico, e eu fui em outra psiquiatra, passei por uma bateria de exames. Deu que eu tinha TDAH, mas eu não queria aceitar, dizia que era apenas um rótulo, mas agora iniciei o tratamento para isso”, afirmou.
Por fim, ele contou que o tratamento vai ajudá-lo com as crises de depressão. “O mais importante são as formas adequadas de se tratar, porque o que eu descobri é que os episódios de depressão constantes são como se fossem comorbidades do meu diagnóstico não tratado, e que isso demoraria para passar”, afirmou.