Diana Krall reflete sobre período sem shows durante a pandemia: 'Perdemos os fãs'
Caras
Prestes a começar uma nova leva de shows no Brasil, a canadense Diana Krall (58) refletiu sobre o período da pandemia de Covid-19 em que ficou afastada dos palcos e público. Em entrevista à CARAS Brasil, a cantora e pianista falou sobre a importância das apresentações ao vivo e ainda deixou um recado para os fãs brasileiros.
"Durante a pandemia, nós perdemos os fãs, que são a energia de tudo", começou Diana Krall. "As performances ao vivo, para mim, são realmente as coisas mais interessantes que tenho pela frente, até porque nós não performamos ao vivo por quase três anos."
A artista conta que durante o período pandêmico aprendeu que não é feliz tocando apenas para si mesma. Ela entendeu que precisa do público e da energia que as pessoas passam em suas apresentações, seja na plateia ou por trás das cortinas do palco.
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"Tudo vai para a sua performance. E eu realmente me empolgo nisso. Sou muito melhor em um ambiente colaborativo, porque você vê sua alma e seu coração, e a música sai, e o improvisador, o improvisador, eu acho que isso é o que eu preciso de mais."
A artista vem ao Brasil com apresentações nos dias 13 de novembro em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães; 15 de novembro, no Rio de Janeiro, no Vivo Rio; e 17 e 18 do mesmo mês em São Paulo, no Tokyo Marine Hall.
Krall ainda deixou um recado especial para os fãs brasileiros. "Eu não posso ficar mais agradecida a todos por irem ao show... por serem tão bons, apoiando, amando, sendo fãs por tanto tempo, e nós vamos lhe dar tanto amor de volta. Nós estamos tocando por você. Nós estamos lá e recebemos energia e amor de você, que nós damos em retorno."
"É uma experiência coletiva. Especialmente no Brasil, eu acho que eu aprendi que é uma experiência muito emocional. E esperamos que, no tempo em que estivermos lá, vocês se sintam amados como vocês merecem", completou.
Diana Krall é única vocalista na categoria jazz a ter nove álbuns estreando no topo da parada da Billboard Jazz. Hoje, ela tem mais de 15 milhões de cópias de discos vendidos, e já foi incluída como uma das maiores vozes do gênero pelo jornal The New York Times.
