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Diretor de A Herança encerra temporada em São Paulo com senso de comunidade: 'Fora da bolha'
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Diretor de A Herança encerra temporada em São Paulo com senso de comunidade: 'Fora da bolha'

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Caras
29/08/2023 21h22
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©Foto: Gatufilmes
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A Herança, peça LGBTQIAPN+ da Broadway que conta com Reynaldo Gianecchini (50) e Bruno Fagundes (34) no elenco brasileiro, encerra temporada em São Paulo neste sábado, 2, e migra da capital paulista para o Rio de Janeiro. Em entrevista à CARAS Brasil, Zé Henrique de Paula, diretor da produção, refletiu sobre o sucesso da trama e entregou senso de comunidade nos bastidores: "Fora da bolha".

"Acredito que, para nós, a maior mensagem seja a do poder da união, do coletivo, da tolerância e da compreensão do significado de alteridade. A peça nos toca muito, individual e coletivamente. Conseguiu, de fato, instilar em todos nós um senso de comunidade como poucas vezes senti", compartilhou o diretor de A Herança

"Isso transborda para a plateia, que se sente invariavelmente arrebatada por esse grupo de 12 homens e uma mulher em cena, contando essa história de amor, dores, mágoas, força e superação. Basicamente, é a história de cada uma de nossas vidas, e por isso ela é tão poderosa em nos atravessar", acrescentou Zé Henrique de Paula sobre a produção LGBTQIAPN+.

Apesar do sucesso, ele contou que enfrentou temor antes da estreia da peça: "De início, temia que, por se passar na cidade de Nova York, a peça pudesse gerar um afastamento ou, no mínimo, uma falta de identificação. Mas, felizmente, acontece o contrário, visto que a dramaturgia de López é, de fato, universal".

Leia também: Jayme Periard reflete sobre solidão e fé em peça que celebra 40 anos de carreira: 'Momento de reencontro'

O diretor de A Herança também ponderou sobre a importância do teatro na luta pelos direitos LGBTQIAPN+: "Ainda existe um longo caminho a ser percorrido, muitos estigmas e preconceitos a serem combatidos, muita gente de fora da bolha urbana alternativa para ser educada a respeito de tolerância em relação a minorias, não só a LGBTQIAPN+. Esse trabalho é contínuo, árduo e sempre corre-se o risco de dar algum passo para trás, coisa que o teatro pode ajudar a não permitir que aconteça. É a nossa função, a função mais nobre da arte".

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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