Diretor de Titanic, James Cameron, afirma que buscas pelo submarino desaparecido foram uma farsa
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Para James Cameron, o cineasta que foi o diretor do filme Titanic (1997), As buscas pelo submersível desaparecido na última semana foram uma farsa. Foi isso que o diretor afirmou em entrevista à BBC na última sexta-feira, 23.
Cameron acredita que as autoridades sabiam da morte dos tripulantes foi confirmada quando o submarino perdeu o contato com a superfície: "Não houve buscas. Quando eles finalmente conseguiram [colocar] um equipamento lá embaixo, que poderia atingir a profundidade, eles o encontraram em poucas horas. Provavelmente dentro de minutos”, declarou o diretor.
"A parte eletrônica do submersível falhar, o sistema de comunicação falhar e o transponder de rastreamento falhar simultaneamente é porque o submersível se foi", disse o diretor. "Para mim, não havia dúvida. Eu sabia que o submersível estava exatamente abaixo de sua última posição conhecida”, adiciona.
Em outra entrevista recente, Cameron deu sua opinião sobre a tragédia como um membro de longa data da comunidade de mergulho, que fez 33 viagens ao Titanic: "Já estive lá muitas vezes… Conheço muito bem o local do naufrágio… Entendo os problemas de engenharia associados à construção deste tipo de veículo e todos os protocolos de segurança", afirmou.
James Cameron comparou a tragédia com o Titanic
Em entrevista à ABC News o diretor de cinema também falou sobre as ressalvas que a comunidade tinha em questão a segurança com os passageiros do submarino: “Vários dos principais players da comunidade de engenharia de submersão profunda até escreveram cartas para a empresa, dizendo que o que eles estavam fazendo era muito experimental para transportar passageiros e que precisava ser certificado.”
“Estou impressionado com a semelhança do próprio desastre do Titanic”, declarou o diretor de cinema, “Para nós, é uma tragédia muito semelhante, onde os avisos foram ignorados. Acontecer exatamente no mesmo local com todos os mergulhos que estão acontecendo ao redor do mundo, acho incrível. É realmente muito surreal”.