Julia Lemmertz reflete sobre força feminina em novo filme e entrega bastidores: 'Muito difícil'
Caras
Julia Lemmertz (60), conhecida por sua carreira na atuação, é uma das estrelas do novo filme de ação Tempos de Barbárie - Ato I: Terapia da Vingança, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 17. Em entrevista à CARAS Brasil, a atriz refletiu sobre a força feminina das personagens do longa e entregou bastidores de cena tensa: "Muito difícil".
"É uma sequência super violenta, mas é muito coreografada. A gente ensaiou, tinha toda uma coreografia para chegar até o ápice da coisa. Esse lugar do 'bang bang', de estar fazendo um filme de ação. Por mais terrível que seja, foi divertido fazer e ver que deu certo. As coisinhas e os movimentos foram se encaixando, você faz a coisa dar certo e ela se concretiza. É uma cena que envolve muita gente e muitas questões", compartilhou Julia Lemmertz.
Intérprete de Natália em Tempos de Barbárie, a atriz estrela o longa ao lado de Cláudia Abreu, que vive a protagonista Carla. "Trazer esse contrapeso para a Carla era importante. São duas mulheres que não são opostas, são complementares, porque habita tudo isso no universo feminino. Acho que elas são a soma desse universo", refletiu sobre o papel das mulheres no filme. Com a maternidade presente na vida real, Julia Lemmertz ainda comentou sobre a realidade de mães representada na trama: "Esse filme coloca todas essas mães na roda, porque a gente está falando de uma sociedade doente, capaz de produzir essa batalha".
Leia também: Cláudia Abreu enfrenta luto por filha em novo filme e encara reflexos da violência: 'Me impactou'
"É muito difícil e injusto. A gente vive isso de uma muito forma presente já há bastante tempo, em que somos deparados com essa questão da violência, mas acho que o filme coloca, no lugar da ficcção, algo muito real. Você está vendo um filme de ficção e, ainda assim, está elaborando outras questões junto com a perda da mãe, que vão dando a dimensão do tamanho do imbróglio. A mãe só pensa na perda do filho, mas você pensa em que estado do mundo que nós estamos também, para tantas mães perderem os seus filhos e passarem pela desgraça de ter que defender o óbvio", completou Julia Lemmertz.