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Juliana Paes define Renascer como uma 'história sobre a natureza humana'
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Juliana Paes define Renascer como uma 'história sobre a natureza humana'

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15/01/2024 20h00
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©Foto: Reprodução/Globo
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Em contagem regressiva para a estreia do remake de Renascer, Juliana Paes (44) não esconde o carinho que sente pela trama. A nova versão do clássico de Benedito Ruy Barbosa chega às telas da Globo na próxima segunda-feira, 22, e apresenta a atriz como Jacutinga, personagem interpretada por Fernanda Montenegro em 1993.

Juliana Paes conta que assistiu a primeira versão e se encantou pela história. Ela diz que a tem memória afetiva com a trama, e que se lembra de assistir aos episódios na sala de sua casa com toda sua família. Para ela, é possível definir o clássico como uma "história sobre a natureza humana".

"[É uma história sobre] como os sentimentos podem ser difíceis de serem externados, como temos dificuldade de lidar com aquilo que está dentro da gente e como isso pode virar uma questão durante muitos anos", diz à CARAS Brasil. "No final das contas é uma novela sobre redenção entre as pessoas e como o amor nos redime no final de tudo e é por isso."

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A artista afirma estar honrada em carregar o papel para uma nova geração. Na trama, Jacutinga é dona do bordel da cidade, mais conhecido como Casa das Quengas. Ela é uma mulher acolhedora e será muito importante na vida de Maria Santa (Duda Santos) e na construção da família dela e de José Inocêncio (Humberto Carrão).

"Ela exerce uma função muito maior do que essa na cidade, ela recebe as moças que chegam desamparadas. Ela não tem uma função meramente de exploração dessas meninas, muito pelo contrário. O papel dela é de proteção", completa a atriz.

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Foto: Reprodução/Globo

Além de Juliana Paes, a trama conta com nomes como Juan Paiva, Marcos Palmeira, Theresa Fonseca, Vladimir Brichta e Maria Fernanda Cândido no elenco. Abaixo, a artista fala mais detalhes sobre sua personagem, suas fases e importância para a adaptação de Bruno Luperi. Confira trechos editados da conversa.


O que você pode nos contar sobre a Jacutinga?
A Jacutinga é a dona do bordel da cidade, mas ao longo da trama ela passa a ser alguém que interage, sabe um pouco de tudo que está acontecendo na cidade e do que está se passando no coração das pessoas. Ela é uma mulher de muita sensibilidade. Para além do ‘business’ ela também acolhe as meninas do bordel, sabe o que está acontecendo na vida dos coronéis e tem um grande senso de justiça para lidar com todas as questões dos personagens.

Como a Jacutinga chega na história? 
A gente não vê muito bem como a Jacutinga chega. Quando a história começa ela já está instalada nessa casa sendo uma mulher muito dona de si, do que faz e de suas opiniões. Ela sabe muito bem o que está acontecendo na cidade e com os personagens, ela é um ponto importante onde as histórias vão se encontrando. Quando você ouve falar da história de uma personagem como a Jacutinga você imagina que é uma mulher que ganha a vida de um jeito fácil e que explora meninas, mas não é assim que ela lida com o humano. Claro que ela é dona de um negócio e sabe tocar ele muito bem, mas ela ocupa um papel muito maternal. Talvez por ter tido um passado muito difícil e sem acolhimento a faça proporcionar esse cuidado com as meninas que estão chegando.

Como é a relação da Jacutinga com a Maria Santa?
Quando a Maria Santa chega existe uma identificação maior que faz com que a Jacutinga veja essa menina como uma filha para além de qualquer explicação lógica. Ela gosta da menina de cara e nunca viu uma menina ser expulsa por pai e mãe do jeito que foi. Tem uma cena que ela diz 'nunca vi uma menina ser deixada como se fosse um saco de roupa suja'. Talvez, a própria Jacutinga tenha vivenciado isso e por esse motivo ela acolhe Maria Santa como uma filha e cuida dela. A inocência de Maria Santa de achar que engravidou de um beijo faz com que Jacutinga queira ainda mais cuidar dela e que seu futuro seja um pouco melhor do que ela mesma teve.

Você interpretará sua personagem durante toda a novela ou apenas na primeira fase?
A Jacutinga é uma das personagens em que a atriz permanece a mesma, eu a interpreto na primeira e na segunda fase. Ela aparece mais nova no início e mais madura na segunda fase. Isso dá um entendimento para o público de que ela acompanha a trajetória do José Inocêncio desde o início, quando ele era um jovem tentando um lugar no meio daqueles coronéis. De fato, ele consegue, se transforma em um homem de verdade com princípios. Ela entrega Maria Santa nas mãos desse homem porque ela confia nele e ele também confia muito nela. Essa é uma relação que começa de forma natural porque ele frequenta aquela cidade, mas depois se transforma em uma relação de amizade, um laço familiar.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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