Kevin o Chris confessa que enfrentou barreira antes de estourar na música: "Muito restrita"
Caras
Kevin o Chris conquistou o seu espaço no meio musical e se tornou um fenômeno no funk carioca. Sua paixão pelo gênero surgiu durante a adolescência, graças a um amigo que lhe apresentou alguns singles.
"Eu escutei funk pela primeira vez através de um amigo. Ele colocou umas músicas do MC Selminho, ele é um produtor lá do Rio. Eu escutei as batidas e fiquei me questionando como os caras conseguiam juntar uma música na outra, fiquei com esse mistério na minha cabeça", contou ele em exclusiva para a CARAS.
Na época, ele tocava na igreja, o que o aproximava ainda mais da musicalidade, mas por estar inserido no ambiente religioso, acabou enfrentando algumas restrições por parte de sua mãe. "Eu tocava bateria na igreja e fiquei meio que aceso com essa parada do funk. Só que minha mãe era muito restrita, ela não deixava eu sair. Mas um dia meu irmão conversou com ela, disse que era isso que eu queria fazer e minha mãe acabou deixando. Então eu fui em uma disputa de som perto de casa e foi quando eu me encantei pelo funk", revelou.
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Kevin, então, começou a investir na carreira, e passou a tocar nos bailes como DJ. Essa experiência moldou sua trajetória na música. "Eu gosto muito de criar e hoje as faixas acabam saindo naturalmente. Eu comecei a escrever muitas músicas e o baile foi a minha formação. Tocar na rua é muito bom para sentir o que estoura ou não. Foi tendo essa base que ali nasceu a minha visão de pista, já no estúdio nasceu o produtor e o MC", ressaltou.
Agora, com o lançamento de "Tamborzão Raiz pt. 2", o cantor traz sua evolução musical, incorporando influências de suas raízes e da jornada que o trouxe até aqui. Suas batidas únicas continuam a fazer sucesso, e seu entendimento das pistas de dança e das preferências do público permanece um elemento central de sua música, se mantendo fiel às suas origens ao mesmo tempo em que leva o funk carioca a novos patamares.