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Lázaro Ramos fala sobre ter vontade de desistir do trabalho como ator
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Lázaro Ramos fala sobre ter vontade de desistir do trabalho como ator

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22/05/2023 18h19
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©Foto: reprodução/Instagram
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O ator Lázaro Ramos falou sobre as dificuldades de atuar em um mercado em que ele acredita que ainda está "atrasado" em relação à representatividade negra. 

Durante entrevista ao ator Miguel Ângelo, o novo contratado da Prime Video falou sobre seu desânimo com a profissão. “Todo dia [penso em desistir], até hoje ainda. E por vários motivos. Tem dias em que é pela falta de oportunidades, houve momentos assim, mas em outros dias é por insegurança ou pela sensação de que não vou conseguir realizar os sonhos que ainda tenho“, confessou,

Ele afirmou que ao entrar em cena e começar a realizar o trabalho, ele se lembra porque escolheu tal carreira e segue em frente. “É o motor e a vitamina para mim, porque tenho muito prazer nesse trabalho e estou disposto a lutar durante toda a minha vida para continuar fazendo-o, sabe? Isso é uma das coisas maravilhosas da nossa profissão”,

“Quando você está em cena e encontra alegria e prazer em fazer o que ama, isso se torna o combustível para seguir em frente", explicou.

Representatividade negra

“É uma pena que o mercado esteja atrasado, mas quando finalmente eles passam a enxergar a gente [atores negros], podemos nos unir e criar obras como ‘Medida Provisória’ [filme dirigido por ele]. Isso é muito importante para mim. Em tudo o que eu fizer, a capacidade e a qualidade dessas pessoas incríveis que temos em nosso país serão reconhecidas“, disse o marido de Taís Araújo.

O primeiro longa dirigido pelo ator e lançado ano passado tem a seguinte sinopse: "O governo brasileiro decreta uma medida que obriga os cidadãos negros a voltarem ao continente Africano, como forma de reparar os tempos de escravidão. A partir desse conflito e da história de amor vivida entre o advogado Antônio (Alfred Enoch) e a médica Capitu (Taís Araújo), o enredo mostra como o movimento Afrobunker vai lutar pelo direito dos cidadãos de permanecerem em seu país".

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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