O que é demência frontotemporal? Entenda doença enfrentada por Bruce Willis
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O ator Bruce Willis (67) deixou muitos fãs chocados nas últimas semanas após sua família anunciar que ele foi diagnosticado com demência frontotemporal. O artista estava afastado da mídia desde que resolveu se aposentar da atuação no ano passado.
Nesta quarta-feira (2) Bruce foi visto pela primeira vez desde o anúncio da família. Ele estava acompanhado de amigos enquanto fazia um passeio pelas ruas de Santa Mônica, na Califórnia.
"Desde que anunciamos o diagnóstico de afasia de Bruce na primavera de 2022, sua condição progrediu", disse a família Willis em um comunicado, revelando também que os sintomas da doença têm começado a ficar mais intensos.
"Infelizmente, os desafios de comunicação são apenas um sintoma da doença que Bruce está enfrentando. Embora isso seja doloroso, é um alívio finalmente ter um diagnóstico claro", acrescentou o comunicado.
MAS, AFINAL, O QUE É DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL?
Conhecida também pela sigla DFT, a demência frontotemporal é um grupo de distúrbios que atingem uma região específica do cérebro chamada lobos frontais do cérebro, ou seja, atrás da testa.
O distúrbio acaba provocando alterações na personalidade, comportamento e também geram dificuldade de compreender e produzir fala. Ela é uma das principais doenças neurodegenerativas e podem piorar com o passar do tempo. Normalmente elas atingem pessoas a partir dos 45 anos.
Conforme um estudo do Instituto Nacional do Envelhecimento dos EUA, pessoas com DFT vivem em torno de seis a oito anos com essa condição. Apesar de não se saber a causa específica da doença, acredita-se que ela esteja relacionada a problemas hereditários.
Entre os sintomas mais comuns, as pessoas com DFT acabam se tornando mais impulsivas, agressivas, desenvolvimento de compulsões, falta de interesse na socialização, irritabilidade e perda de inibição.
Até o momento a demência frontotemporal não tem cura e tende a evoluir com o passar dos anos. No entanto, os cuidados alinhados com especialistas podem reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.