Reynaldo Gianecchini revela que abraçou prioridades após câncer: "Caiu a ficha"
Caras
O ator Reynaldo Gianecchini (51) revelou que o processo de tratamento do câncer foi muito significativo em sua vida. Em entrevista à revista CARAS, o artista contou que passou a reavaliar as suas prioridades depois da doença.
"A vida é um sopro. Não tem que se comparar com ninguém, as imperfeições são tão lindas! É bonito ser você mesmo. Na fase da doença, caiu muito a ficha das minhas prioridades", declarou o artista.
Giane ainda completou dizendo que enfrentou um verdadeiro processo de autoconhecimento o qual passou a se valorizar mais e deixou de se anular, para viver com mais intensidade as nuances da vida.
“A gente passa uma vida se escondendo de nós mesmos e eu me escondia atrás da imagem do fortão. Sempre tive uma força, um otimismo, mas isso não anula minha fragilidade. A gente não pode achar que é super-homem! E aprendi a me valorizar. Eu me cobro muito e não entendia minha força, me sentia um pouco acuado e comecei a entender e reconhecer meu valor”, afirmou.
Em cartaz com a peça A Herança, espetáculo com temática LGBTQIA+ que tem feito sucesso em São Paulo, o artista confessou que tem lidado com mais naturalizade sobre temas que envolvem a sexualidade, livre de medos e das amarras sociais.
“A história se localiza na comunidade LGBTQIAPN+, mas fala das dores do ser humano. É importante normalizar vidas e amores, independentemente da sexualidade. Sou desse universo e queria entender melhor as histórias, as pessoas e também me entender. Hoje, falo sobre isso mais abertamente, mas não é em relação à minha sexualidade em específico, mas em relação à liberdade”, avalia o ator, que ainda brilha na série Bom Dia, Verônica, da Netflix.
Leia também: Por que Marília Gabriela e Reynaldo Gianecchini se separaram? Saiba o motivo
Em outro momento do bate-papo, o ator comentou sobre os diversos desabafos que fez sobre sua sexualidade. Apesar das cobranças intensas do público, ele garante que nunca se sentiu pressionado a expor sua intimidade, mas que atualmente não se interessa mais em falar do assunto.
“Eu nunca me senti obrigado a nada e, hoje, com entendimento e fazendo essa peça, que levanta tantas discussões, fiquei lembrando de como existem militâncias que te cobram. Se a comunidade quer cobrar respeito e acolhimento, tem que acolher a todos. Cada um tem seu tempo e sua sexualidade, não dá para achar rótulos e colocar em gavetas. Apesar de me sentir à vontade, já não quero mais falar sobre minha sexualidade. Cada um que cuide da sua”, disse.