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Stenio Garcia se emociona ao lamentar morte de Ziraldo: 'Um buraco na cultura brasileira'
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Stenio Garcia se emociona ao lamentar morte de Ziraldo: 'Um buraco na cultura brasileira'

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Caras
06/04/2024 21h33
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©Foto: Reprodução / Instagram
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O ator Stenio Garcia (91) se emocionou ao relembrar a relação de amizade que tinha com o cartunista Ziraldo (1932 - 2024), que faleceu aos 91 anos neste sábado, 6, no Rio de Janeiro. Em entrevista à CARAS Brasil, o artista comentou como foi estrelar o filme do Menino Maluquinho, lançado em 1998. 

"Era um cara que tinha uma cultura fantástica, era um cara maravilhoso. Ele adorava os atores que faziam os personagens dele, era único. Era uma pessoa que fazia a gente torcer pela nossa cultura, pelo nosso país", declara. 

Na adaptação literária, Stenio interpretou Tonico, avô do Menino Maluquinho. Na trama, o garotinho está passando as férias na casa do avô no interior de Minas Gerais e acaba vivendo algumas aventuras ao lado dos amigos Junim, Lúcio, Bocão e Nina.  

Ao relembrar do contato e amizade que manteve com Ziraldo na época, Stenio reafirmou que a partida do cartunista deixa uma grande lacuna na cultura brasileira, a qual ele era um dos grandes defensores. Além disso, o ator comentou sobre a luta do artista na época da ditadura militar.

Leia também: Esposa de Stenio Garcia revela estado do ator após terceiro diagnostico de covid-19 

"O Brasil perde um grande personagem da nossa cultura, o Ziraldo era a cultura brasileira. Foi um dos grandes lutadores contra a ditadura, não esperava por isso. Como a maioria dos brasileiros, fico emocionado. Não estava na hora dele", diz ele, que finaliza: "Ele era único, era um grande brasileiro".

Mari Saade (55), esposa de Stênio, também aproveitou o momento para falar sobre sua relação com Ziraldo. No início da carreira, ela foi presenteada pelo cartunista ao liberar os direitos autorais de sua primeira obra infantil, Flicts. Na época, ela havia acabado de se formar em artes cênicas e decidiu fazer uma montagem do livro para o teatro. 

"Nunca vi uma pessoa tão doce e tão generosa como ele”, conta Mari, relembrando que Ziraldo abdicou dos direitos autorais em prol da arte. “Ele disse para mim: 'Eu não quero dinheiro, quero que vocês espalhem arte'”, conta ela, que diz emocionada: “Ele era mais preocupado com a cultura do Brasil, do que com ele”.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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