Tom Cavalcante se despede de Maguila e revela desejo que não se realizou: ‘Muito triste’
Caras
Tom Cavalcante (62) tinha um último desejo: o de reencontrar Maguila, morto aos 66 anos, em vida. Isso não será mais possível. No entanto, as memórias construídas ao longo de uma vida marcada por uma amizade e pela parceria estão fortes e, de certa forma, servem como um conforto. É com carinho que o apresentador do Acerte ou Caia, da Record, fala sobre o amigo. "Um ícone da história desse país, me tornei um fã", afirma.
Em entrevista à CARAS Brasil, Cavalcante relembra que ele o lutador tinham o desejo de um reencontro. Os dois trabalharam juntos no Show do Tom (2004-2011) e nunca deixaram de se falar por telefone e nos encontros que a vida profissional proporcionou.
"Hoje eu me sentindo triste pelo fato de não ter podido me despedir dele, e eu havia combinado com ele de iria lá em Itu [interior de São Paulo, onde Maguila vivia] e na loucura, na correria estava protelando mas estava combinado da gente se vê, estava combinando com a Irani [Pinheiro, a esposa dele]", conta.
Tom relembra que o respeito entre os dois era recíproco a ponto de Maguila pedir para contar piadas para ele se sentir mais feliz. "Ele me mandou um último vídeo agradecendo porque eu tinha feito um vídeo para ele até postei no Instagram agora ele pedindo para mim contar uma piada com aquele jeitão dele e ele estava muito consciente e se recuperando dentro das possibilidades", revela.
O apresentador comenta a decisão de Maguila em doar o cérebro para estudos e pesquisas da USP sobre o impacto de golpes na cabeça em atletas que atuam no esporte seguido pelo pugilista brasileiro por toda a vida.
"É muito lindo saber que ele fez uma autorização para que o cérebro dele seja estudado dentro desse processo de atletas que sofrem muito com esses [efeitos causados golpes na cabeça] em lutas, pela a prática do esporte", elogia.
Além de amigo, um fã
"E eu era fã antes de mais nada do Maguila acompanhava as lutas dele, vivenciei todo aquele processo dele de tá chegando ao topo lutando com o Holyfield, lutando com os pesos pesados foi o maior peso pesado da América do Sul se ele passa daquela luta com o Mike Tyson com o Holyfield ele ia pegar Mike Tyson ia pegar George Foreman, mas valeu pelo atrevimento dele e pelo talento como boxeador", ressalta.
Cavalcante relembra que Maguila trilhou um caminho difícil até chegar ao estrelato. Mesmo sendo um atleta respeitado e admirado por todo o Brasil, o lutador sempre defendeu os homossexuais na TV e ajudou crianças e adolescentes através do esporte.
"Uma história linda que começa no Nordeste de uma forma muito simples e com muita superação ele se torna esse atleta e esse ícone da história desse país que nunca vai ser esquecido. E eu vendo sempre acompanhando como todo brasileiro que gosta de esporte eu me tornei um fã", finaliza.
RELEMBRE MAGUILA NO SHOW DO TOM: