Você sabia? Astro hollywoodiano é parente da lendária Pocahontas, indígena que inspirou a Disney
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Edward Norton (53) é um dos atores hollywoodianos mais famosos do mundo, mas poucos detalhes de sua vida chegaram a ser expostos na mídia como nos últimos meses. Isso porque o artista descobriu que é um parente distante da famosa Pocahontas, indígena nativo-americana que inspirou o popular filme da Disney nos anos 90.
O caso foi revelado durante participação de Edward Norton no programa Finding Your Roots (Encontrando suas Raízes), do canal TV PBS, dos EUA. A atração costuma estudar a ancestralidade de algumas celebridades do país.
"A Pocahontas é de fato sua tataravó em 12º grau", disse o apresentador do programa, Henry Louis Gates Jr. "Você tem uma ascendência verificável, não há dúvidas sobre isso", completou ele.
O ator ainda confirmou que por anos ouvir que, de fato, era um dos descendentes de Pocahontas, mas imaginava que era apenas uma história mentirosa envolvendo sua família. No entanto, acabou se surpreendendo com a revelação feita pelo programa.
Mas o estudo sobre a ancestralidade do ator também trouxe à tona um detalhe sombrio sobre sua família. O programa contou que os ancestrais de Norton tiveram pessoas escravizadas como propriedade.
Segundo o apresentador, avô de seu bisavô manteve diversas pessoas em escravidão. Entre elas estavam um homem, uma mulher e cinco meninas de 10 a 4 anos de idade. "Como você se sente com isso?", perguntou Gates.
Visivelmente constrangido, Norton lamentou o histórico familiar: "A resposta curta é que isso é muito desconfortável".
"É um julgamento sobre a história deste país com o qual precisamos lidar. Você lê [no documento histórico] 'escrava, 8 anos', você só quer morrer", afirmou o artista, que estrelou o filme Clube da Luta.
A VERDADEIRA HISTÓRIA DE POCAHONTAS
Documentos históricos afirmam que Pocahontas também foi alvo da escravidão. A jovem indígena foi sequestrada por colonizadores americanos e, depois de alguns anos, se casou com um britânico chamado John Rolfe.
Ela também sofreu com o preconceito dos homens brancos e, após o casamento, que aconteceu em 1614, foi batizada na igreja protestante e recebeu o nome de Rebecca. Três anos mais tarde ela não sobreviveu e acabou morrendo na Inglaterra.