Alec Baldwin é formalmente acusado de homicídio culposo por morte da diretora de fotografia
Cinebuzz
Alec Baldwin foi oficialmente acusado, nesta terça-feira (31), de homicídio culposo (sem intenção de matar), pelo tiro que acidentalmente matou a diretora de fotografia de “Rust”, Halyna Hutchins. A informação é da Page Six.
De acordo com a publicação, a promotora do Primeiro Distrito Judicial do Novo México, Mary Carmack-Altwies, formalmente apresentou acusações contra o ator e a armeira do filme, Hannah Gutierrez-Reed, que era responsável por supervisionar as armas no set de filmagens.
Os dois foram acusados de homicídio culposo e podem enfrentar uma sentença de cinco anos de prisão.
“No dia do tiroteio, as evidências mostram nada menos do que uma dúzia de atos, ou omissões de imprudência, ocorreram no curto espaço de tempo do almoço até a hora do tiroteio, e isso não inclui o manuseio imprudente da arma de fogo por Baldwin”, parte da declaração de causa provável do fato apresentada contra Baldwin obtida pela KRQE News do Novo México.
Os investigadores também alegam que Baldwin, “por ato ou omissão ou falha em agir em sua posição como produtor, contribuiu diretamente e/ou falhou em mitigar inúmeras ações imprudentes e perigosas durante um período de tempo muito curto”, declarou a investigação.
Heather Brewer, porta-voz do Gabinete do Primeiro Promotor Judicial, disse em comunicado que “as evidências e os fatos” falam por si. “O promotora distrital e o promotor especial estão totalmente focados em garantir justiça para Halyna Hutchins”, acrescentou Brewer.
MANIFESTAÇÃO DA DEFESA
O advogado de Baldwin, 64, disse recentemente à Page Six que a acusação contra seu cliente foi "um terrível erro judicial".
"O Sr. Baldwin não tinha motivos para acreditar que havia uma bala real na arma – ou em qualquer lugar do set de filmagem”, disse Luke Nikas, do escritório de advocacia Quinn Emanuel. “Ele confiou nos profissionais com quem trabalhava, que lhe garantiram que a arma não tinha munição real”, declarou.
Ele acrescentou: “Vamos lutar contra essas acusações e venceremos”.
Enquanto isso, o viúvo de Hutchins, Matt Hutchins, foi ao Twitter na época em que tanto Baldwin e Gutierrez-Reed foram indiciados para agradecer Carmack-Altwies pela “investigação completa” em “determinar que as acusações de homicídio culposo são justificadas” pela morte de sua esposa.
“É um consolo para a família saber que, no Novo México, ninguém está acima da lei”, acrescentou. “Apoiamos as acusações, cooperaremos totalmente com esta acusação e esperamos fervorosamente que o sistema de justiça trabalhe para proteger o público e responsabilizar aqueles que infringem a lei”, escreveu.
Anteriormente havia sido noticiado que o ator havia realizado um acordo no processo de homicídio culposo com a família de Hutchins no final de 2022, antes de entrar com um processo por negligência contra quatro membros da equipe.
O processo - que nomeou Gutierrez-Reed, entre outros funcionários de "Rust" - alegou que eles falharam em manter a segurança no set, entregando-lhe a arma carregada. “Essa tragédia aconteceu porque balas reais foram entregues no set e carregadas na arma”, disse o advogado de Baldwin no processo.
Baldwin anteriormente negou qualquer responsabilidade pela morte de Hutchins e até insistiu que ele não puxou o gatilho da arma no set.
ENTENDA O CASO
No dia 21 de outubro, durante as gravações do filme "Rust", o ator Alec Baldwin disparou acidentalmente uma arma que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins e feriu o diretor Joel Souza.
Hutchins tinha 42 anos e chegou a ser socorrida por helicóptero e levada ao hospital da Universidade do Novo México, em Albuquerque, mas não resistiu aos ferimentos.
Em 2022, a justiça norte-americana determinou que os produtores do filme deveriam pagar uma multa de US$139,8 mil (R$641,3 mil) à família de Hutchins.
A OSHA (Escritório de Saúde e Segurança Ocupacional) chegou à conclusão que a produção do filme cometeu e relevou erros graves de segurança, resultando no tiro disparado acidentalmente por Baldwin que matou Hutchins.
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