Casos Eloá e Matsunaga vão ganhar filmes pela produtora de Maníaco do Parque

Os casos do sequestro e assassinato da jovem Eloá, em 2008, e o do assassinato do empresário Marcos Kitano por Elize Matsunaga, em 2012, ganharão filmes pela mesma produtora de Maníaco do Parque.

O produtor Marcelo Braga, da Santa Rita Filmes, e o cineasta Maurício Eça, também responsáveis pela trilogia A Menina que Matou os Pais, vão produzir dois longas sobre os casos que pararam o Brasil há pouco mais de uma década.

“Ambos os casos representam facetas da nossa sociedade”, afirma Braga sobre a motivação por trás destes dois projetos. “True crimes – e em particular estas duas histórias – tratam de questões que mexem com o coletivo popular, que lidam com preconceitos e questões que gostaríamos de discutir e criar reflexões na sociedade”.

“A maior preocupação sempre é retratar ao máximo os casos, baseados em extensa pesquisa, procurando sempre fatos ainda inéditos e nos autos dos processos e com respeito às vítimas e às pessoas que direta ou indiretamente estiveram envolvidas nas histórias”, pontua Braga.

Caso Matsunaga

Conhecido popularmente pelo nome de Elize Matsunaga, o homicídio do executivo da Yoki será a base para um filme de ficção, cuja intenção é examinar não só o crime em si, como também suas motivações complexas e a cobertura sensacionalista do caso.

Neste drama psicológico, Matsunaga será a protagonista de uma trama sobre amor e vingança, suas complexas motivações que expõe os segredos de um casamento aparentemente perfeito em um julgamento chocante.

Com roteiro de LG Bayão e pesquisa de Thais Nunes, ambos nomes que estiveram juntos com o produtor e diretor no projeto do Maníaco do Parque, o longa sobre Elize tem previsão de início de produção para o primeiro semestre de 2025. O elenco principal está em estágios finais de negociação e será anunciado em breve.

Caso Eloá

Já o caso Eloá também será a base para um filme de ficção, mas este ainda está nos estágios iniciais de desenvolvimento. Em 2008, a garota de 15 anos foi feita refém pelo ex-namorado Lindemberg Fernandes, de 22 anos. Depois de cinco dias em cárcere privado, a jovem foi baleada na cabeça e na virilha e não resistiu aos ferimentos.

Como o caso de Elize Matsunaga, o crime foi amplamente noticiado e também gerou controvérsias, desde a ação da polícia no caso à própria cobertura da imprensa. Outros casos ocorridos no Brasil já estão sob o olhar da dupla para compor um pacote de produções do gênero.

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