Documentário da Netflix relembra a trajetória de Pelé, morto aos 82 anos
Cinebuzz
"Pelé", documentário da Netflix, inclui diversas imagens de arquivo e entrevistas com lendários ex-companheiros de equipe do “Rei do futebol” além de entrevistas com o próprio Edson Arantes do Nascimento, morto nesta quinta-feira (29), aos 82 anos de idade.
O documentário cobre o período de 12 anos em que Pelé passou do jovem superastro do Santos, em 1958, a herói nacional em 1970. "Pelé" é dirigido por David Tryhorn e Ben Nicholas.
O documentário se propõe a ir mais fundo na análise do impacto de Pelé na sociedade, muito além do filme de 2004, "Pelé Eterno", do diretor brasileiro Anibal Massini, que é mais uma compilação de grandes gols do brasileiro do que um mergulho em sua vida.
O jogador se tornou um ícone global, viajando pelo mundo e disputando partidas amistosas em mesmo tempo que um golpe militar levou o País à ditadura. “O Brasil antes de Pelé e o Brasil depois de Pelé são dois países totalmente diferentes em termos de identidade cultural e nacional”, acrescenta Tryhorn.
Fazer com que Pelé diga algo novo é um desafio em particular – especialmente quando se tratou de discutir a política da época. “Se você perguntar a qualquer brasileiro, a principal crítica contra ele tende a ser sua neutralidade: uma postura um pouco apolítica ou apática”, diz Tryhorn. “Era importante que o pressionássemos: ele deveria ter feito mais, poderia ter feito mais?”, completou.
Os dois diretores passaram mais de um ano realizando entrevistas no Brasil. A primeira das oito só com o próprio Pelé foi em outubro de 2018 – e a última em janeiro de 2020. Tendo vivido no País e fluente em português, Tryhorn conduziu todas as conversas.
“Os brasileiros são ferozmente patrióticos, o que é louvável. Mas acho que há algo muito bom vindo do ponto de vista de um estranho, olhando para a história de Pelé de uma forma um pouco desapaixonada”, avalia.
AS ÚLTIMAS SEMANAS DO REI DO FUTEBOL
O ex-jogador de futebol estava internado em uma das unidades do hospital Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o fim de novembro para avaliação da terapia quimioterápica do tumor de colón constatado em setembro de 2021 e acabou sendo diagnosticado com infecção respiratória.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, Pelé não respondia ao tratamento de quimioterapia e já estava recebendo apenas cuidados paliativos. Ou seja, a quimioterapia foi suspensa e ele seguia recebendo medidas de conforto, para aliviar a dor e a falta de ar, por exemplo, sem ser submetido a terapias invasivas.
Pelé foi diagnosticado com um tumor no cólon no dia 31 agosto de 2021 após ser internado para exames cardiovasculares e laboratoriais de rotina. Ele passou por uma cirurgia no dia 4 de setembro para retirar a lesão encontrada no cólon direito. No dia 17, dois dias após ir para o quarto, ele precisou voltar para a UTI após apresentar breve instabilidade respiratória e passou ao cuidado semi-intensivo na recuperação da operação abdominal.
Em janeiro de 2022, foram diagnosticados outros três tumores: no intestino, um no fígado e o início de um no pulmão. Em fevereiro, Pelé voltou aos hospital para mais sessões de quimioterapia.
Pelé vinha sofrendo de problemas de saúde após uma cirurgia no quadril, o que dificulta sua locomoção desde 2018. O ídolo mundial de futebol também realizou uma cirurgia de retirada de um cálculo renal em 2019.
Ao longo da internação, Pelé recebeu a visita dos filhos e dos netos. Flávia e Kely Nascimento foram as primeiras a acompanhá-lo. Edinho, esteve com os irmãos na data, e retornou para Londrina. Os gêmeos Joshua e Celeste também participaram da reunião familiar.
Jennifer Nascimento, filha que vive fora dos holofotes, não apareceu em fotos no local. Pelé era o pai de Sandra Regina, que morreu de câncer em 2006. Os filhos dela visitaram o ex-jogador nesta quarta-feira, 28.
Assista ao trailer de "Pelé":
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