Após golpe com joias, socialite some com bolsas de luxo avaliadas em R$ 1 milhão
Contigo!
Você leu aqui nesta modesta coluna que a mansão de Flávia Nascimento Rocha de Oliveira, mais conhecida como Flávia Rocha, foi alvo de um mandado de busca e apreensão após ela dar um calote milionário e roubar 93 peças da joalheria Dani Rigon. Mas esse não foi o único golpe que ela aplicou no mercardo de luxo. Em fevereiro de 2024, a empresa Europrestigio Distribuição e Comércio de Artigos de Luxo Ltda. conseguiu sua primeira vitória na Justiça contra a sociliate após ela "dar um sumiço" de quase R$ 1 milhão em bolsas da marca Chanel.
O processo, protocolado no Tribunal de Justiça de São Paulo pela empresa responsável pela importação, exportação e comércio de produtos de luxo da marca Chanel, determinou que Flávia Rocha deveria realizar o pagamento da dívida e "com juros de mora de 1% ao mês". Ao todo, a socialite deve R$ 964.073,72, que corresponde a mais de 25 bolsas de luxo.
A empresária comprou R$ 504.320,17 em produtos, mas deu o truque do "cheque sem fundo". Ela se apropriou dos itens, passou umas folhas de cheques para pagar por eles, mas o problema é que a ausência de dinheiro em sua conta fez com que todos fossem devolvidos pelos bancos. Além disso, existe uma outra parcela, estimada em R$ 352.890,54, que se refere a sete itens enviados à casa dela e que não foram devolvidos para a loja.
Entre novembro de 2022 e junho de 2023, Flávia Rocha pegou 26 bolsas de luxo, totalizando R$ 931.113,14. O valor das bolsas varia entre R$ 15 e R$ 23 mil, todas apontadas como o pagamento em cheque. Além de cobrar quase R$ 1 milhão pelo "roubo" das peças, a empresa ainda solicitou que ela seja responsável pelas custas processuais, avaliadas em R$ 14.088,44.
A juíza Flávia Poyares Miranda determinou, no dia 26 de abril deste ano, que a socialite realizasse o pagamento em 15 dias após ser notificada sobre a ação.
"Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do artigo 523 do CPC, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento. Ademais, não efetuado o pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de nova intimação do credor, poderá a parte exequente efetuar pedido de pesquisas junto aos sistemas informatizados à disposição do juízo, devendo comprovar o prévio recolhimento das taxas previstas no art. 2º, inc. XI, da Lei Estadual 14.838/12, calculadas por cada diligência a ser efetuada".
Até o momento, essa foi a última atualização da ação judicial. Em suas redes sociais, Flávia Rocha esbanja uma vida milionária, incluindo inúmeras fotos com suas peças de luxo. Nas últimas semana, diversas fotos de "look" contaram com a participação de bolsas da Chanel. Veja:
ESPECIALISTA EM SUMIÇO DE ARTIGOS DE LUXO
Na última quinta-feira (20), a Polícia Cívil cumpriu um mandado de busca e apreensão na mansão de Flávia Rocha, no bairro Itam Bibi, em São Paulo. Assim como fez com as bolsas de luxo, a socialite se recusou a pagar e até mesmo devolver 93 itens da joalheria Dani Rigon, avaliadas em R$ 7 milhões.
A relação entre a loja e a empresária começou em 2019, quando ela passou a fazer compras parceladas em 12 prestações. Após um tempo, as joias foram repassadas a ela em um esquema de consignação, onde ela recebia em casa os itens e analisava quais iria comprar. Os que ela não quisesse, deveria devolver à empresa, mas isso não aconteceu. Dois anos depois, Flávia Rocha "sumiu" com os itens e nunca mais devolveu à joalheria. Mesmo sendo procurada por meio de telefonemas e mensagens no WhatsApp, a socialite decidiu não prestar contas e bloqueou os números que a procuravam.
Na operação, os policiais responsáveis pelo caso não encontraram todas as joias "roubadas". De acordo com a socialite, muitos deles nunca nem estiveram em sua posse. Entretanto, as mesmas joias apareceram em fotos recentes publicadas em suas redes sociais. Entre eles, um par do "Brinco Solitário com Gia", vendido por R$ 189 mil, e "Anel Esmeralda Extra Tsavorita e Diamantes", avaliado em R$ 75.800,00. Além de solicitar a apreensão das joias, a empresa cobrou um calote de R$ 886.509,00 por cheques devolvidos ou sustados referentes às parcelas de compras e serviços que ainda seguem em aberto.
Flávia Rocha é empresária no ramo da beleza e dona do Grupo Farmamake, que atinge as marcas Tracta, Frederika Make, Urban, Farmaervas, Face It, TB Make, Make e Mr And Miss Pet.