TIM News utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para personalizar a sua experiência e publicidade e recomendar conteúdo, de acordo com a nossa Privacidade . Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Aceitar
Home
Entretenimento
Apresentador foi acusado de colaborar com prisão de Gilberto Gil e Caetano Veloso
Entretenimento

Apresentador foi acusado de colaborar com prisão de Gilberto Gil e Caetano Veloso

publisherLogo
Contigo!
05/03/2024 20h00
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16090952/original/open-uri20240305-75-3tg6cm?1709669284
©(Foto: Divulgação)
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Randal Juliano, ex-apresentador da Record, foi acusado de colaborar com a prisão de Gilberto Gil e Caetano Veloso. O comunicador comandava o extinto Guerra é Guerra, em 1968, com uma disputa entre cantores da Jovem Guarda contra os da Tropicália. O Ato Institucional Número 5 (AI-5) foi lido no ar, após a publicação, durante a transmissão da atração. Uma nota de jornal também foi divulgada no veículo de comunicação pelo profissional, relatando que os amigos cantaram o hino nacional dentro da Boate Sucata.

 O espaço ganhou notoriedade por ser a primeira casa de shows do Rio de Janeiro. Qual o problema em interpretar o hino? Segundo o texto, os músicos entoaram a letra de maneira subjetiva. Isso foi o suficente para levantar uma polêmica na época. O ocorrido acabou antecipando os exílios e prisões Caetano Veloso e Gilberto Gil. Os famosos foram presos por agentes da ditadura militar pelo motivo de incitar a juventude à rebeldia.

Leia também: Davi fora do BBB 24? Habdalla 'prevê' eliminação e detona baiano

Depois de passarem cerca de um mês na solitária, a acusação ganhou fama de insulto à pátria. O encarceramento dos artista movimentou o país, representando o fim da Tropicália no Brasil e o começo de uma intensa perseguição. No palco da Boate Sucata, junto com outros cantores convidados, os colegas escolheram divulgar um desenho de Hélio Oiticica.

A ilustração era composta por um homem morto e a inscrição: “Seja marginal, seja herói”. Randal Juliano, jornalista que noticiou que Gil e Veloso teriam desrespeitado o hino nacional, fez com que a polícia tomasse providências severas. A voz de prisão foi dada por tentativa da quebra do direito e da ordem institucional e mensagens objetivas e subjetivas à população. Durante uma quarta-feira de cinzas, em fevereiro de 1969, Gil e Caetano foram considerados inocentes e soltos.

O comunicador em entrevista à Jô Soares, no SBT, vinte anos depois se desculpou: "Se eu adivinhasse, se eu intuísse, seu eu percebesse, se eu tivesse uma premonição qualquer, ou um aviso vindo de qualquer lugar desse mundo, de outro mundo, que os fatos aconteceriam da maneira como aconteceram, eu não teria feito aquele comentário". No documentário Narciso em Férias, do streaming Globoplay, Caetano Veloso disparou relembrando dos acontecimentos: "Que coisa terrível. Eu tô rindo, mas é muito sério".

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também