Dado Dolabella diz que mulheres têm vantagem na Justiça

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Dado Dolabella voltou a falar sobre o caso envolvendo Luana Piovani, sua ex-namorada que o acusou de agressão em 2008. Recentemente, o cantor perdeu um novo processo na Justiça por ter sido chamado de “criminoso” pela atriz, e comentou que as mulheres acabam levando vantagens no Brasil.
O que Dado falou sobre Luana?
Em entrevista à Veja, Dado Dolabella afirmou que Luana Piovani busca condená-lo socialmente. “Ela não conseguiu ganhar uma instância, não conseguiu provar nada do que ela diz. Então, assim, como ela não conseguiu o que ela queria, que era a condenação judicial, ela tenta até hoje uma condenação social. Já tem quase 20 anos e até hoje ela fala disso, fica lembrando, remoendo”, desabafou.
“Quero viver, eu tenho uma família, tenho três filhos. Não posso viver por causa de um problema para o resto da vida, como se eu fosse um criminoso, se nem a Justiça me condenou? Então como eu vou ser condenado?”, questionou ele.
Vantagens para as mulheres?
Durante o bate-papo, o ator ainda afirmou que as mulheres possuem vantagens na Justiça brasileira. “Eu vejo que hoje a gente tem um mundo que está complicado de você viver, porque às vezes uma insinuação dessas, em que houve julgamento e, mesmo assim, a pessoa pode ter um gênero específico, a voz dela tem comprovação probatório no quesito social, independentemente se a Justiça condenou ou não. Hoje, se o gênero feminino já fala alguma coisa, já é o suficiente”, opinou.
Dado relembrou quando foi preso em 2008 por não pagar pensão alimentícia. “Quando o homem, o pai, entra com um pedido revisional da pensão, existe uma morosidade na Justiça, que dura anos para julgar a questão do alimento. Aí quando a mulher entra com um pedido de execução de sentença, porque não quer receber o valor previamente estipulado na Justiça, a prisão vai mais rápido do que a revisão. É injusto, mesmo eu comprovando tudo, foi o que acarretou minha prisão”, disse o cantor.
Relembre o caso com Luana Piovani
Em 2008, Dado Dolabella, que namorava Luana Piovani, foi denunciado por agressão física. Na época, a atriz conseguiu uma medida protetiva contra o famoso, que foi condenado em primeira e segunda instâncias. Em 2017, a Justiça definiu que o relacionamento não se enquadrava nas categorias previstas pela Lei Maria da Penha e anulou a acusação. Apesar dessa decisão, Dado já chegou a se desculpar publicamente com Luana. Em 2021, disse: “Luana, sinto muito! Me perdoe! Eu te amo! Sou grato! Muita paz na sua caminhada”.
Em 2024, Dado moveu um novo processo contra Luana, que a chamou de “criminoso” nas redes sociais, acusando a atriz de calúnia, injúria e difamação. “Se você acha que tudo bem se relacionar com um cara que já agrediu quatro mulheres, parabéns, é uma escolha sua. Mas, de novo, o Brasil todo passar pano para um criminoso é problema nosso”, disse ela, na ocasião, referindo-se ao namoro do cantor com Wanessa Camargo.
Em março de 2025, no entanto, a Justiça rejeitou a ação, pontuando que Luana tem o direito de se referir à Dolabella como criminoso, considerando a violência que sofreu por ele anteriormente. “Impedir uma vítima de referir-se ao autor do fato contra si como criminoso, no fundo, me parece quase uma violência contra a consciência de quem foi antes agredido”, ressaltou.


