De alta, Sérgio Hondjakoff reencontra mãe após um ano longe: "Me ama muito"
Contigo!
O ator Sérgio Hondjakoff, o Cabeção de Malhação, reencontrou a mãe após passar um ano longe devido a internação por vício de drogas em Itu, no interior de São Paulo. No Fofocalizando (SBT) desta segunda-feira (1), o famoso ficou cara a cara com Carmen Hondjakoff.
Enquanto conversava com a repórter Gaby Cabrini, o ex-global foi surpreendido pela mãe, que cobriu seus olhos por trás. "Adivinha quem é", disse a dona Carmen. "Ah. Oi, mãe. Tudo bem?", respondeu o artista ao ouvir a voz da matriarca.
"Reconheceu? Aqui é uma nova mãe, espero que você seja um novo filho agora também", continuou ela, enchendo o rosto do filho de beijos. Frente a frente, a repórter perguntou que mensagem Sérgio Hondjakoff gostaria de passar para a mãe.
"Eu sei que minha mãe me ama muito, é por isso que ela me protege tanto. Eu espero ser uma pessoa que tome as rédias da minha vida, que eu faça as coisas certas, possa ser um exemplo pro meu filho, possa ser um bom pai pra ele, que eu consiga desempenhar o papel de pai assim como vocês foram pais", dedicou ele.
Em resposta, dona Carmen desejou poder ter mais diálogo com o filho. "Você me culpa as vezes por ter te internado, mas você esquece que quem procurou isso, infelizmente, foi você. Eu só quis salvar a sua vida porque tanta gente morre de overdose", lamentou ela.
Mas parece que Sérgio Hondjakoff ainda não aprova a postura da mãe de ter o internado: "Eu não vou ter coragem de fazer isso com o Benjamin [seu filho]. Se o Benjamin daqui uns anos ficar adolescente e for para as drogas também, eu não vou ter coragem de internar ele assim por muito tempo porque é doloroso. Tem um lado ruim de ficar contra a própria vontade em um tratamento longo".
DESABAFO
O eterno Cabeção de Malhação, Sérgio Hondjakoff deu uma entrevista muito chocante e honesta ao Fofocalizando (SBT) nesta segunda-feira (1). Conversando ainda na clínica de reabilitação de Itu mesmo após a alta, o ator contou o real motivo pelo qual entrou no mundo das drogas.
Segundo ele, a rotina de gravações na Globo eram tão intensas que não o sobrava tempo para cuidar de si. "Eu tinha muita cena pra decorar, gravava muito, não tinha tempo de ir no psiquiatra, pra compartilhar com um terapeuta, com um psicólogo. Então, a maneira mais prática que eu tinha de me motivar do nada era recorrendo ao subterfúgio artificial que seria a droga", contou ele.