Defesa de Felipe Prior se pronuncia após condenação do ex-BBB: “Plena inocência”
Contigo!
Após ser condenado a sete anos de prisão por um estupro que teria acontecido em 2014, a defesa de Felipe Prior se pronunciou sobre o acontecimento. Procurada pela CONTIGO!, a assessoria se pronunciou apenas por meio da nota oficial dos advogados.
“Através do presente comunicado, com pesar, mas profundo respeito, a Defesa de Felipe Antoniazzi Prior recebeu informações pelos meios de comunicação, da sentença de procedência da ação penal. A qual inclusive sequer foi publicada e se encontra em Segredo de Justiça”, começa o documento.
Em seguida, os advogados afirmam que o ex-BBB é inocente e irão recorrer na Justiça, mesmo após a decisão da juíza. “A sentença será objeto de Apelação, face a irresignação de Felipe Antoniazzi Prior e de sua Defesa, que nele acredita integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência e de que, em sede recursal, lograr-se-á sua reforma, em prestígio à Justiça, reconhecendo-se sua legítima e verdadeira inocência, que restou patentemente demonstrada durante a instrução processual”.
E terminam: “Reafirmando-se a plena inocência de Felipe Antoniazzi Prior, repisa-se ser esse seu status cívico e processual, à luz da presunção de inocência, impondo-se a ele, como aos demais cidadãos em um Estado Democrático de Direito, como o pátrio, respeito, em primazia ao inciso LVII, do artigo 5º, da Constituição Federal brasileira que preconiza que ‘Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória’, ‘para que não se incorra em injustiças, como muitas já assistidas, infelizmente, em nosso país’”.
Condenação
A condenação aconteceu em primeira instância e o arquiteto poderá recorrer em liberdade. As informações são do Universa UOL. Em declaração à Justiça, a vítima afirma que o ex-BBB usou a força para praticar a violência sexual. Na ocasião, a mulher "pediu para ele parar, dizendo que 'não queria manter relações sexuais", mas ele continuou mesmo assim. Posteriormente, foi atestada laceração na região genital da vítima.
Apesar de celebrar a condenação, a advogada Maira Pinheiros afirma que a equipe da vítima recorrerá para aumentar a pena de Felipe Prior: "Esperamos que, nas instâncias superiores, a pena seja aumentada, e o regime seja o fechado".