Em meio a boatos de traição, José Loreto se revolta e dispara: “Não sou esse cara”
Contigo!
Brilhando na pele do Lui Lorenzo, em Vai na Fé, José Loreto celebra a ótima fase profissional. Já na vida pessoal, ele nega boatos de traições em antigos relacionamentos e abre o jogo.
No carnaval, você surgiu na Marquês de Sapucaí com maquiagem nos olhos. Você está pegando o estilo do seu personagem, Lui Lorenzo?
“Eu estou gravando Vai na Fé de segunda a sábado, 9 horas por dia e o Lui Lorenzo me impregna. E eu que propus de fazer desse personagem um cara mais andrógino, mais feminino, usar make e aí tomei gosto. E qual data melhor para a gente poder sair um pouco mais das nossas zonas de conforto senão o carnaval?”
Suas roupas e maquiagem acabaram gerando comentários negativos e preconceituosos nas suas redes sociais. Como reagiu a isso? Medo de afetar sua masculinidade?
“Zero! Não é uma make que vai afetar nada. E eu acho até ótimo para levantar essa desconstrução tão pueril. Eu gostei e vou usar mais.”
O Lui está deixando você mais solto, mais animado?
“Eu acho que você estava com o Tadeu (personagem em Pantanal) na cabeça (risos). Tadeu era aterrado, interno e tal. O Zé tem o Lorenzo ali, sabe? Mas eu acho que um personagem empresta muito pra gente e ele é muito solto, ele é pra fora. Eu subo no palco, aquela multidão, eu me jogo de cabeça. Aqui (na entrevista) fico mais recuado, mas na plateia, com o público, ainda mais com o personagem, aí eu posso tudo.”
Falando em carnaval, saíram notícias de que você teria ficado com a Jade Picon. É verdade?
“Não teve beijo nenhum. O povo cria muito, não pode conversar. Isso daí já é normal na minha vida, de conversar com alguém e sair que já está beijando. Mas não teve beijo, não.”
Você fica incomodado com esse tipo de notícia?
“Ah, machuca, né? Machuca as pessoas à minha volta, minha família fica preocupada. As pessoas me pintam muito de uma coisa que eu não sou. Eu estou com 38 anos. Se eu tivesse com 20 e poucos, eu estava aqui, solteiro, beijando na boca de um monte de gente. Mas não, eu estou concentrado no meu trabalho, concentrado na minha filha. Eu estou em outro rolê, não estou nesse corre desenfreado. E é isso, estou separado há mais de um mês, a gente tem liberdade para fazer o que quiser, estou livre pra isso, e vice-versa, lógico, mas não é hora, então eu estou quietinho.”
Você falou que está tranquilo, mas quando tiver um novo amor, não vai ter problema em mostrar?
“Se eu namorar, eu vou mostrá-la. Mas se eu converso com uma pessoa, já falam que eu fiquei, que eu estou namorando, que não sei o quê... Poxa! Eu sei que fica mais chamativo ali para o clique, meus stories bombam mais depois do que se eu postar a natureza, mas é agressivo, é perverso. Então, quando eu namorar, eu vou mostrar.“
A sua vida pessoal, nos últimos anos, foi muito comentada por namoro, separações. Aos 38 anos, você se sente mais seletivo em como se expõe?
“Hoje, eu quero me expor com a verdade. A gente fica ‘isso vou mostrar um pouco’, ‘isso vou mostrar menos’. Eu quero ser eu de verdade. Eu não devo nada a ninguém, tenho minha casa, tenho minha filha, tenho minha profissão. Graças a Deus, estou cheio de projetos para fazer, então estou com uma tranquilidade artística, uma maturidade. Acho que, hoje, eu estou mais maduro nesse ponto. O que me interessa é levantar as bandeiras importantes, do diabetes, das causas legais, sociais, mas que seja natural, verdadeiro, sincero. Não quero muito entrar em questões pessoais e estou entrando aqui porque 99% das coisas que saem da minha vida pessoal é mentiroso. Desde a traição com a Débora (Nascimento), eu falei uma vez e não voltei a falar mais. Escrevi lá, não teve isso, é história nossa. Aí, agora, com a Rafa (Kalimann), falaram que eu estava em Cambará, traindo com uma pessoa do hotel. Que absurdo! Eu estou gravando aqui no Rio de Janeiro. Desculpa, mas inventam histórias, inventam capítulos. Eu não sou esse cara, desculpa.”
Toda essa especulação em torno da sua vida pessoal te prejudica em novos relacionamentos?
“Claro! Qualquer pessoa que eu conheço hoje tem um pé atrás comigo. Toda pessoa que eu conheço fala: “Uma amiga minha falou isso...”. Se eu escrevo alguma coisa bonita no meu Instagram, eu recebo muito amor das pessoas, não estou reclamando, não, mas tem pessoas que mandam ‘Traiu! Não vale nada!’. Eu não traí ninguém! Ninguém sabe meus combinados das minhas relações. E dentro das minhas relações não teve nada disso. Parem de inventar histórias. Ou, então, me mostra, me dá foto, me dá vídeo, me mostra! E, mesmo assim, já saiu até foto de um beijo que o José estava na praça fazendo coisas. Eu tenho uma avó, de 96 anos, que me acompanha, que guarda meu jornal desde quando eu fazia Malhação, com 21 anos. Então, assim, desculpa o desabafo, eu não gosto de ficar falando muito porque eu acho que isso rende, ficam querendo falar mais ainda, mas de vez em quando a gente tem que botar pra fora o que é real e o que não é.”
Até para você se defender também...
“É, mas aí eu também fico alimentando, fica um pingue-pongue. Eu não quero jogar esse jogo. Estou solteiro, se eu beijar alguém na boca e vocês virem, beijei e é isso. Quero falar do meu trabalho."
Falando de trabalho, você está numa ótima fase profissional, né?
“Eu fiz o Tadeu, em Pantanal, que foi maravilhoso. Agora, eu estou fazendo o Lui Lorenzo, que também é incrível. E tenho um próximo trabalho, que eu não vou falar agora, que vai ser mais ainda. Então, eu estou numa fase artística muito boa. E acho que eu ainda vou chegar ao meu clímax artístico, que vai ser aos 40 anos, então estou chegando perto.”