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Gloria Perez evita dar voz a assassinos de Daniella Perez: "Ficou barato pra eles"
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Gloria Perez evita dar voz a assassinos de Daniella Perez: "Ficou barato pra eles"

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19/07/2022 12h55
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A autora Gloria Perez falou abertamente sobre fazer questão de não dar mais voz aos assassinos da filha, Daniella Perez.

Em entrevista à Folha de S. Paulo nesta terça-feira (19), a famosa comentou a produção do documentário da HBO Max sobre o crime que tirou a vida da filha em 1992. Uma das exigências que ela fez para que o projeto fosse para frente foi a ausência de entrevistas com os assassinos.

Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, que foram condenados pelos crimes, não foram ouvidos para a série, e Glória explica o motivo: "Para que entrevistar agora? Para dar palco para psicopata? O que eles têm para dizer a mais do que já foi dito? Se eles tivessem alguma coisa a dizer depois do resultado do júri, eles teriam processado o Estado ou pediriam um novo julgamento. Pediram? Claro que não. Saiu barato à beça para eles".

Guilherme foi condenado a 19 anos de prisão, mas conseguiu abater cerca de dez anos da pena. Paula também cumpriu apenas um terço da pena.

"Não é justo que ela tenha sido assassinada da maneira brutal que foi e ainda tenha sido descrita através das palavras de um assassino como uma pessoa louca, fora de si", completa a escritora, mencionando a defesa feita pelo ator, que hoje é pastor evangélico.

REVOLTA

O ator Raul Gazolla revelou que teve um ataque de fúria ao descobrir o autor da morte de Daniella Perez, sua esposa na época. Em 1992, o artista conta que queria fazer justiça com as próprias mãos ao saber que a atriz tinha sido assassinada pelo também ator Guilherme de Pádua.

Na série documental Pacto Brutal, que estreia na HBO Max nesta quinta-feira (21), Gazolla falou sobre seu momento de fúria ao descobriu quem havia cometido a atrocidade.

"O que veio no meu pensamento: 'Eu vou mastigar o pescoço desse filho da p**a. Eu vou mastigar. Eu não vou nem encostar nele'. Eu virei um bicho. Eu fiquei com muito ódio. Eu sei que não é um bom sentimento, mas não dá pra não ter naquele momento que você sabe que sua mulher foi assassinada, que o assassino é o colega de trabalho dela", confessou.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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