Irmão de Marília se pronuncia após laudo do acidente: "Nada vai trazer de volta"
Contigo!
Irmão de Marília Mendonça, o cantor João Gustavo se pronunciou nesta segunda-feira (15) após a liberação do relatório da FAB sobre o acidente que ocasionou a morte da sertaneja, em novembro de 2021. Ele e a mãe, Dona Ruth, já haviam se ausentado durante a liberação do documento.
"Não foi nenhuma novidade. Já esperávamos esse resultado. O Dr.Robson [advogado da família] havia informado que esse laudo não apontaria nenhum culpado", desabafou o artista, em conversa com o colunista Lucas Pasin, do UOL.
Em seguida, João destacou que está de acordo com a decisão das autoridades sobre o caso: "Sabemos que a existência do obstáculo ocasionou o acidente, e ainda mais sem sinalização. Isso vai ser apurado na Justiça e, com certeza, algo vai servir de aprendizado".
"Nada disso vai trazer a Marília, filha da Ruth, mãe do Leo e irmã do João Gustavo, de volta. Eu iria para Brasília junto com meu padrasto e o Robson [advogado], mas também tinha compromissos na faculdade. Decidimos deixar ele nos representar", lamentou o cantor.
Em coletiva de imprensa, o advogado da família também havia se pronunciado sobre a ausência da mãe de Marília durante a liberação do documento: "A gente não está aqui na caça às bruxas. A posição dela sempre foi clara: nada disso aqui vai trazer a filha, a mãe do Léo de volta. O objetivo dela, o objetivo de todos, na verdade, é que situações que aconteceram como a da filha dela sejam evitadas para que mais nenhuma família passe pela dor da perda que eles passaram".
LAUDO
Nesta segunda-feira (15), foi divulgado o laudo da investigação do acidente aéreo de Marília Mendonça, que ocasionou a morte fatal da cantora. O resultado foi dado durante uma coletiva de imprensa e assinado pelo Cenipa.
Segundo a investigação, o acidente não foi causado por nenhum erro humano ou técnico. Ou seja, os pilotos envolvidos no caso não teriam falhado na condução do veículo. Assim, concluiu-se que os causadores da queda foram realmente os cabos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Ainda, o laudo afirma que 'a mudança da rota [realizada pelos pilotos] não demonstra erro'.