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Karina Dohme queria outro final para Teca em 'Quanto Mais Vida, Melhor!': "Merecia"
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Karina Dohme queria outro final para Teca em 'Quanto Mais Vida, Melhor!': "Merecia"

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Contigo!
29/05/2022 01h01
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Intérprete de Teca em Quanto Mais Vida, Melhor!, a atriz Karina Dohme se despede de sua personagem com o sentimento de gratidão. Com final marcado para esta sexta-feira (27), a artista fez um balanço da trajetória da 'biscateira’ e se divertiu ao discordar de seu desfecho: "Merecia sofrer um pouco", declarou.

No início da trama, Teca foi noiva de Trombada (Marcelo Flores) e, nesse meio tempo, infernizou a vida de Neném (Vladimir Brichta) para fazê-lo quebrar promessa feita a São Judas Tadeu, de não se envolver com ninguém enquanto não voltar a jogar num time profissional e marcar um gol. Para isso, ela se envolveu em diversas confusões e quase morreu.

"Costumo brincar que o Mauro Wilson [autor da trama] foi muito generoso com a Teca mesmo depois de tudo que ela aprontou. Eu particularmente acho que ela merecia sofrer um pouquinho mais para se regenerar", declara a atriz em entrevista exclusiva à CONTIGO!.

Ao fazer um balanço das transformações que a funcionária de Juca (Fábio Herford) teve, a atriz diz que receber esse desafio foi um presente: "Foi um trabalho extremamente gratificante, leve, alegre, com muita gente talentosa e do bem envolvida. Pessoalmente para mim, foi um presente ter sido convidada para fazer a Teca, uma personagem cheia de facetas, que passou por várias etapas na trama", afirma.

FINAL DE TECA!

Apesar de brincar com o final escolhido pelo autor da novela das 7, Dohme se mostrou feliz e realizada  com as mudanças de Teca na trama e ainda revelou o desfecho da personagem:

"A Teca encontra um cara super legal, diferente de todos os outros estereótipos que ela já teve na vida afetiva, o que eu acho que de certa forma trará uma espécie de cura para ela e uma nova maneira de enxergar a vida e os relacionamentos", revela.

Com uma veia cômica na atuação, a artista também agradeceu a oportunidade de viver uma antagonista "Tive a oportunidade de mostrar meu trabalho na TV aberta de uma forma bem diferente e também me desafiar o que foi fantástico. Termino esse projeto de alma lavada e muito, muito grata".

Com o final da novela, a atriz já tem planos para o futuro profissional: "Esse ano pretendo voltar para os palcos, teatro é algo que não faço desde 2015 e estou ávida para retomar."

 

AMIZADE NOS BASTIDORES

Durante os 161 capítulos de Quanto Mais Vida, Melhor!, Dohme revelou que o elenco se uniu em uma verdadeira amizade e rasgou elogios: "O grande sucesso desse trabalho veio disso, de sabermos lidar com essa adversidade, de estarmos conectados apesar de tudo."

Em seguida, a artista diz que se não houvesse a pandemia, a amizade de todo o elenco e equipe seria ainda maior: "Certamente que se não houvessem as restrições de distanciamento, de não podermos dividir o camarim, nós teríamos criado laços ainda mais fortes, mas mesmo com isso fomos capazes de lidar com isso e nos amarmos mesmo assim, nos conectar mesmo assim, criar laços", afirma.

"Nós temos um grupo de whatsapp até hoje que foi criado no início das leituras da novela que ninguém consegue sair, todos vibramos uns pelos outros, dividimos nossos novos projetos, trocamos mensagens carinhosas nos aniversários, sempre muito afetivo, muito ligados", conta Karina sobre os laços que ainda tem com os outros atores da novela.

vladimir brichta karina dohme
Karina Dohme nos bastidores de Quanto Mais Vida, Melhor! - Foto: Acervo pessoal

 

PERRENGUES NA VIDA DE TECA

Dohme se divertiu ao contar alguns perrengues que passou durante as gravações da trama. Entre elas, ela diz que para gravar as cenas vestida de pata Quem-Quem foi um grande desafio por ter que usar uma fantasia fechada com as altas temperaturas do Rio de Janeiro:

"As cenas que fazíamos vestidos de Pato Quem-Quem eram hilárias. A gente vestia aquela roupa num calor de 40º do Rio de Janeiro, mas a gente se divertia tanto, fazíamos dancinhas, brincávamos, naquela fantasia, tirávamos fotos engraçadas, fazíamos vídeos", revela.

APRENDIZADOS

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Karina Dohme conta final de Teca em 'Quanto Mais Vida, Melhor! - Foto: Aline Ferreira

 

Ao falar sobre seus aprendizados ao passar meses interpretando um papel relevante no folhetim, Karina relata que Teca foi de extrema importância em sua vida pessoal por suas aptidões: "Teca é uma mulher forte, apesar do caráter duvidoso ela se mostrou uma mulher extremamente segura de quem é e de onde quer chegar", diz e acrescenta:

"Eu admiro isso nela, essa fortaleza que ela é. Essa obstinação dela e essa segurança sobre seu corpo, seu poder como mulher, essa firmeza e auto confiança foram muito importantes para mim, Karina", garante.

Ainda falando sobre a influência de Teca em sua vida, Dohme explica: "Ela desenvolveu muito esse meu lado, de me achar linda também, de me amar mais, de me olhar no espelho e achar plena. Era uma zona que há um bom tempo eu não visitava dentro de mim e ela me devolveu isso de certa forma. Eu nunca me senti tão bonita e tão potente enquanto fazia esse trabalho."

Abaixo, confira a entrevista exclusiva com Karina Dohme:

A novela Quanto Mais Vida, Melhor! está em sua última semana. Que balanço faz deste trabalho?

Karina Dohme - A melhor possível, foi um trabalho extremamente gratificante, leve, alegre, com muita gente talentosa e do bem envolvida.

Apesar das dificuldades das gravações terem sido adiadas para começar e depois terem sido interrompidas por conta da pandemia, nós conseguimos manter um clima muito tranquilo, de muita segurança e leveza.

Pessoalmente para mim, foi um presente ter sido convidada para fazer a Teca, uma personagem cheia de facetas, que passou por várias etapas na trama.

Tive a oportunidade de mostrar meu trabalho na TV aberta de uma forma bem diferente e também me desafiar o que foi fantástico. Termino esse projeto de alma lavada e muito, muito grata.

Quais aprendizados a Teca e a novela trouxeram para você?

Karina Dohme - Eu acho que a Teca é uma mulher forte, apesar do caráter duvidoso ela se mostrou uma mulher extremamente segura de quem é e de onde quer chegar. Eu admiro isso nela, essa fortaleza que ela é.

Essa obstinação dela e essa segurança sobre seu corpo, seu poder como mulher, essa firmeza e auto confiança foram muito importantes para mim Karina.

Ela desenvolveu muito esse meu lado, de me achar linda também, de me amar mais, de me olhar no espelho e achar plena.

Era uma zona que há um bom tempo eu não visitava dentro de mim e ela me devolveu isso de certa forma. Eu nunca me senti tão bonita e tão potente enquanto fazia esse trabalho.

Recentemente, você compartilhou uma foto dos bastidores de uma cena divertida com diversos atores e contou algumas curiosidades nos stories. Além dessa cena, teve algo interessante ou inusitado que aconteceu durante as gravações?

Karina Dohme - Nosso elenco era maravilhosamente divertido, nós que estávamos a frente do núcleo de humor então, quando juntava na mesma cena dávamos um trabalhão para os diretores. Sempre era muito divertido, cheio de brincadeiras, de piadas, de descontração.

Teve um evento da Terrare que nós gravamos e todos tínhamos que passar creme uns nos outros, no final da cena estávamos num surto coletivo, todos melecados de creme, a gente chorando de rir de assistirmos uns aos outros.

As cenas que fazíamos vestidos de Pato Quem-Quem também eram hilárias, a gente vestia aquela roupa num calor de 40º do Rio de Janeiro, mas a gente se divertia tanto, fazíamos dancinhas, brincávamos, naquela fantasia, tirávamos fotos engraçadas, fazíamos vídeos...

Na cena do casamento da Paula com o Neném estava TODO o elenco gravando por vários dias e várias sequencias, nesses dias a gente se juntava e contava histórias, nos divertíamos tanto, da uma saudade imensa de lembrar.

Ficou muito visível para o público a sintonia entre o elenco. Apesar das dificuldades nas gravações - que ocorreu na pandemia -, vocês conseguiram desenvolver uma amizade?

Karina Dohme - Sim, eu acho que o grande sucesso desse trabalho veio disso, de sabermos lidar com essa adversidade, de estarmos conectados apesar de tudo.

Certamente que se não houvessem as restrições de distanciamento, de não podermos dividir o camarim, nós teríamos criado laços ainda mais fortes, mas mesmo com isso fomos capazes de lidar com isso e nos amarmos mesmo assim, nos conectar mesmo assim, criar laços.

Nós temos um grupo de whatsapp até hoje que foi criado no início das leituras da novela que ninguém consegue sair, todos vibramos uns pelos outros, dividimos nossos novos projetos, trocamos mensagens carinhosas nos aniversários, sempre muito afetivo, muito ligados.

O que o público pode esperar da Teca nessa reta final?

Karina Dohme - Costumo brincar que o Mauro Wilson foi muito generoso com a Teca mesmo depois de tudo que ela aprontou. Eu particularmente acho que ela merecia sofrer um pouquinho mais para se regenerar.

A Teca encontra um cara super legal, diferente de todos os outros estereótipos que ela já teve na vida afetiva, o que eu acho que de certa forma trará uma espécie de cura para ela e uma nova maneira de enxergar a vida e os relacionamentos.

Há quase 25 anos, você estreou na atuação no especial de Natal da dupla Sandy e Júnior como uma vilã. Como foi essa experiencia com tão pouca idade? E como foi para você retornar para esse posto de antagonista em uma novela das 7?

Karina Dohme - Na verdade, eu já trabalhava desde os meus 7 anos de idade e quando gravamos o especial eu já tinha feito mais de 80 campanhas publicitárias e já estava super familiarizada com essa rotina.

Claro que existia um frio na barriga em estar fazendo um trabalho na tv, numa emissora tão grande, com uma dupla muito aclamada, mas eu acho que a verdade é que não tínhamos muito a dimensão disso tudo, talvez esse tenha sido o sucesso do especial e do programa posteriormente: nós éramos jovens nos divertindo, sem muita noção do quão grande era tudo aquilo.

No piloto que foi vendido para a Globo eu fazia Gina que já era a vilã da história, e tinha problemas com a Sandy, a Suellen do especial continuou um pouco nessa linha só que agora comandada pela Paty.
A vilania sempre me rondou de certa forma, rs. Meus personagens no teatro infantil quando comecei a me apresentar eram sempre vilões, mas depois de Sandy e Junior isso mudou um pouco e eu fiz muito um tipo mais engraçado, boa moça, inocente, a Teca me deu esse presente de retomar uma vilã que é algo que todo e qualquer ator adora fazer porque a gente consegue fazer coisas impensáveis e colocar para fora nossos demônios.

Durante sua carreira, você trilhou um caminho no humor. Como descobriu sua veia cômica?

Karina Dohme - Desde criança eu sempre fui muito desenvolta, minha mãe percebeu isso e com 6 anos me matriculou numa escola de teatro. Lá foi onde percebi que tinha muita afinidade com humor. Na vida social eu também sempre fui uma pessoa solar, alegre, animada, que fazia piadas, tinha boas tiradas, isso desde pequena foi assim e se mantêm até hoje.

Acredito que humor você tem que ter nascido com aquilo no DNA, obviamente que podemos nos aprimorar tecnicamente, mas é preciso ter aquilo nas veias para ver bem e com consistência.
Para mim sempre foi algo natural que fui apenas lapidando e foi acontecendo ao longo da minha trajetória.

Tudo na minha carreira sempre se encaminhou para o humor, então meus comerciais quando eu era criança tinham sempre um tom de humor, o seriado Sandy e Júnior, depois quase todos os programas de humor dos quais eu fiz parte na TV Globo, no elenco ou como participação, o humor sempre esteve comigo e eu sempre honrei muito isso, eu nunca briguei com isso. Reneguei que eu fosse uma atriz de humor. É claro que eu sei que posso fazer drama também com muita competência, mas eu sempre abracei o humor e ele me sorriu de volta.

O setor artístico foi bastante atingido durante a pandemia. Você tem novos planos profissionais para 2022?

Karina Dohme - Entendo que num primeiro momento efetivamente fomos muito afetados, mas, por outro lado, e ainda bem, no Brasil vivemos uma excelente crescente do streaming, novos estúdios produzindo no Brasil, o cinema acelerando.

Então, entendo que para nós, atores, esse movimento de descentralizar só das grandes e poucas redes abertas é muito importante e valioso, teremos mais espaço, mais opções, mais projetos circulando.

Esse ano pretendo voltar para os palcos, teatro é algo que não faço desde 2015 e estou ávida para retomar.

 

 

 

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Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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