Laiza Santos expõe bastidores de ‘Vai Na Fé’ com Mel Maia e Carolina Dieckmann
Contigo!
A personagem Alice, em Vai Na Fé, é interpretada por Laiza Santos, atriz apaixonada pelo teatro, mas que estuda psicologia. Ela revelou como recebeu o convite para fazer parte do elenco e como está sendo essa experiência.
Moradora do bairro de Duque de Caxias, baixada fluminense do Rio de Janeiro, a jovem de 22 anos contou que nunca havia feito aulas de teatro, mas foi encontrada nas redes sociais, após publicar um vídeo cantando em 2019. “Um pesquisador de elenco da Globo mandou mensagem perguntando se eu não gostaria de gravar um material lá para eles”, contou.
Desconfiada com o convite, ela não foi aprovada em seu primeiro teste na emissora. “Gravei e logo depois me chamaram para fazer um teste para malhação. Não passei! Isso tudo em 2019”, relembrou. Entretanto, dois anos depois, foi convidada para um workshop com jovens talentos, mas, mais uma vez, não deu certo.
“Participei da oficina, fui passando etapa por etapa e tava muito próxima de conseguir o papel quando a direção da globo mudou e cancelaram malhação para sempre. Fiquei tão frustrada!”, disse.
Conquistas!
Após testes para novelas e séries, Laiza finalmente integrou no elenco de Vai Na Fé, na qual faz parte do núcleo de estudantes de direito da trama. Ela divide cenas com atores consagrados na TV como as atrizes Carolina Dieckmann e Mel Maia e comemora. “É um prazer poder trabalhar com duas referências na televisão. Elas me deixam à vontade e fico muito tranquila em nossas cenas”.
Encantada com esse mundo, ela celebra seu sucesso e onde chegou. “Tem sido uma das experiências mais incríveis da minha vida! Por isso digo que me apaixonei fazendo, já vivendo o sonho. Estar numa novela tão linda, que representa a fé de uma forma tão respeitosa e que tem um elenco tão diverso foi um dos maiores presentes que já recebi!”, comentou.
Laiza Santos também comentou sobre a importância da representatividade negra na televisão. Ela, que sofreu preconceito na época da escola, hoje comemora sua conquista e almeja ser uma figura para outras meninas negras.
“Eu sofri muito racismo na escola. Era uma das poucas negras no ensino fundamental inteiro. Cresci com praticamente nenhuma referência na TV de mulheres negras fortes, capazes, inteligentes, conquistando lugares, pessoas, para além da empregada que aparece só para servir ou limpar. Isso marcou minha infância e adolescência. Saber que essa geração pode ter referências tão potentes hoje é muito gratificante. É saber que eu posso ser parte dessas referências ainda mais”, finalizou.