Luísa Sonza dá 'tiro no pé' ao falar sobre racismo: 'A gente comete isso diariamente'
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Luísa Sonza, cantora e apresentadora, participou do quadro do canal da influencer Bianca DellaFancy chamado de “DellaMake”. Durante a conversa com a maquiadora e criadora de conteúdo digital, a loira relembrou o caso de racismo que foi parar na Justiça: "A gente comete isso diariamente". O convite surgiu por uma motivação maior, o Mês da Consciência Negra. A drag queen escolheu alguém com visibilidade para debater o assunto e na sua opinião, o tema deve ser tratado com quem comete o ato. O desabafo, reconhecendo o erro, se tornou um verdadeiro 'tiro no pé' e a ex-esposa de Whindersson Nunes acabou sendo massacrada nas redes sociais.
"Eu tive muita dificuldade de entender no começo, por eu ser uma pessoa branca e não ter... não realmente viver isso na pele. Eu tive que estudar e entender profundamente. Li muito Silvio Almeida, li muito Djamila Ribeiro assim, conversei muito com a Tia Má e conversei com o Preto Zezé. Então isso é muito importante! A gente pegar isso, tirar dessa nuvem e falar assim: 'Não, é isso'. É importante que tragam isso pra mim como mulher branca, entendeu? É importante! Eu pedi um copo d'água para uma mulher preta", disparou Luísa Sonza na entrevista.
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"Eu cometi esse erro e me arrependo profundamente. Óbvio que não foi uma coisa intencional! É óbvio que não, mas a gente comete este tipo de erro diariamente", completou Sonza. Bianca DellaFancy compartilhou o seu ponto de vista: "Eu aqui falando com você agora, sobre esse caso do processo e tudo. O que difere muito de você das pessoas, é a exposição das suas atitudes. Sejam boas ou erradas, né? O que você fez é uma coisa que muita gente faz infelizmente".
Sem rodeios, Luísa Sonza completou no bate-papo: "Eu gostaria de ter aprendido isso antes, sabe? Cara, só de ler aquele... é rápido. Aquele livrinho amarelo, [Pequeno] Manual Antirracista, da Djamila Ribeiro você já [estala os dedos], sabe? Não é uma coisa que é falada porque fica muito em um tabu: 'Não, eu jamais!'. Eu tivesse esse período [de negação]: 'Como assim eu?'. Por que como assim? Eu sou a pessoa que acusa: 'Eu? Fazer isso?'. Até você realmente aceitar e falar assim: 'Não, eu realmente cometi um ato racista'".
